Música

Canções que estouraram no país décadas atrás ganham releituras

Patrícia Ahmaral e Zeca Baleiro. Foto: Camilla Loreta/Divulgação

Artistas como Toquinho, Bruna Caram e Paula Santoro apostam as fichas em releituras de grandes sucessos

Por Patrícia Cassese | Editora Assistente

Uma rápida espiada nas novidades que aterrissaram recentemente nas plataformas musicais aponta que muita gente bacana vem apostando em mostrar uma nova (e por vezes revolucionária) leitura para “antigos” sucessos da música brasileira – alguns, com mais de cinco décadas de existência. E ainda vem mais por aí. Confira!

Gonzaguinha (Vários)

Afeto e Luta – Bruna Caram canta Gonzaguinha” é o nome do álbum em que a multi-artista se dedicava desde 2020 e que foi lançado no último dia 28. Quem foi ao show que Bruna realizou ano passado na capital mineira, na Casa Outono, teve o privilégio de ver uma amostra. “Escolhi duas vertentes, a das canções de amor e a das canções políticas, mas considero que essas duas vertentes, na obra dele, muitas vezes se sobrepõem”, diz ela, que solta a voz em canções como “É”, “Redescobrir” e “Eu Nem Ligo”, entre outras.

Bruna Caram. Foto: Patrícia Cassese.

“Nada Será Como Antes”

Quando Ronaldo Bastos apresentou a versão em inglês de “Nada Será Como Antes” (parceria dele com Milton Nascimento) à banda Hecto, os integrantes imediatamente sentiram que ela pedia uma pegada rock. E decidiram fazer uma releitura bilíngue. Um chamariz é que Ney Matogrosso aceitou cantar a parte em português. No último dia 18, o single aterrissou nas plataformas nada menos que 50 anos depois da versão original.

“Aquarela”

A célebre música de Toquinho, parceria dele e do saudoso Vinicius de Moraes com os compositores italianos Maurizio Fabrizio e Guido Morra, ganha nova leitura exatos 40 anos após o lançamento. A iniciativa vem no bojo da edição deluxe do álbum “Novas Cores, Eternas Canções” (2023) e a cereja do bolo é que, na gravação, Toquinho divide os vocais com Carlinhos Brown.

“Coisa mais maior de grande”

A música lançada por Gonzaguinha em 1981 foi a escolhida pela cantora mineira (radicada no Rio) Paula Santoro para integrar o disco “Sumaúma”.  A releitura tem arranjo e piano de Rafael Vernet (também produtor do disco), que trouxe, para a faixa, a sonoridade do congado mineiro, com a participação de Maurício Tizumba nos tambores. O clipe de “Coisa mais maior de grande” foi dirigido por Túlio Cipó e Patrícia Menezes. No vídeo Paula se “veste” com uma obra do artista plástico Advanio Lessa.

“Perigo”

O cantor e compositor mineiro Landau já apostou em releituras de músicas como “Admirável Mundo Novo” ou “Anunciação”. Mas a investida mais recente do irmão de Sideral e Rogério Flausino é o single “Perigo”. Sim, ele regravou a música de Nico Rezende Paulinho Lima que, em 1986, estourou na voz de Zizi Possi, tendo sido inclusive tema de novela. O lançamento é da Marã Música. No canal oficial do artista, é possível também assistir ao clipe.

“Go Back”

A mineira Patrícia Ahmaral, quem a segue já sabe, vem divulgando seu tributo ao poeta Torquato Neto (1944-1972), em projeto dedicado às parcerias musicais do autor. Na última sexta-feira (14), ela lançou, nas plataformas digitais de áudio, a releitura de “Go Back” (1984), parceria póstuma de Sérgio Britto (Titãs). A gravação conta com a participação de Zeca Baleiro.

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Publicado por Patrícia Cassese

Publicado em 03/05/23

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