A 12ª edição do Festival Internacional de Quadrinhos – FIQ BH será realizada no Minascentro, com uma programação diversa
Entre os dias 22 e 26 de maio de 2024, Belo Horizonte se tornará, mais uma vez, a capital nacional dos quadrinhos, ao sediar o Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte – FIQ BH. O evento contará com uma programação diversificada. Assim, abrange desde aspectos formativos até a divulgação desse universo artístico, promovendo a troca de experiências entre público, profissionais e pesquisadores.
Além de valorizar produções artísticas locais, nacionais e internacionais, provocando impacto positivo no mercado de quadrinhos, o FIQ BH se destaca como um potencial turístico. Isso, ao contribuir para o desenvolvimento econômico local. A 12ª edição do FIQ BH é realizada pela Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com o Instituto Periférico.
Estandes
Entre os estandes já confirmados no FIQ, estarão os da Editora Nemo (braço da Autêntica) e Ultimato do Bacon. Além disso, haverá estandes da Banca Tatuí, da Livraria da Rua (BH), da Casa dos Quadrinhos e muito mais.
Homenageados
Uma das homenageadas do Festival Internacional de Quadrinhos – FIQ BH 2024 é Ana Luiza Koehler, uma gaúcha que já participou do evento, inclusive como curadora, nas edições de 2015 e 2018. Mestra em arquitetura e ilustradora desde 1993, ela se destaca no mercado editorial impresso e digital, dedicando-se atualmente à produção de histórias em quadrinhos e à ilustração científica no campo da arqueologia.
O outro homenageado é Alves. O cartunista, quadrinista, ilustrador e poeta é também mestre em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Entre os livros que já publicou, estão “A Rua de Lá” (Grafitti, 2012), “Cerrado em Quadrinhos” (Peiropólis, 2024), “Lobo-Guará & Lobeira” (Amazon, 2020) e “Material Poético” (Brasa, 2023).
Ao longo da carreira, Alves publicou quadrinhos, charges, ilustrações e cartuns em diversas revistas. Entre elas, as brasileiras “ZUM ZUM ZUM”, Grafitti 76%, MAD, Cavalo de Teta, Pasquim 21 e Continente. Tal qual, Courrier International (França), “Stripolis” (Sérvia) e “Papper Pen Pandemic” (Polônia).
Exposição
Outro destaque desta edição do FIQ é a exposição “Reconstruir sobre o que apagam – os espaços reimaginados de Ana Koehler e Alves”. Com suas sobreposições de cenas e fragmentos, a mostra destaca “o paradoxo daquilo que foi, mas não passou; que se apagou, mas nunca foi esquecido”. Desse modo, a montagem propõe uma arqueologia às avessas. Portanto, a ideia não é escavar para encontrar ‘novos’ conhecimentos antigos, mas, de acordo com o material disponível no site do FIQ, sobrepôr.
Ou seja, adicionar camadas. “De modo a deixar claro que o presente não supera o passado, mas que o passado integra, de maneira inexorável, aquilo que chamamos de presente”. A exposição no FIQ celebra a reunião de dois estilos artísticos distintos em um ambiente cuidadosamente planejado. As obras desses artistas vão promover uma fusão entre o espaço urbano do início do século XX, presente nas criações de Ana, e a vasta paisagem poética do Cerrado explorada por Alves.
Convidados
O nome dos convidados já confirmados está listado no Portal Belo Horizonte
Vale lembrar que estão abertas até o dia 14 de maio as inscrições para as oficinas formativas ‘masterclass’. Elas são voltadas a profissionais que já atuam no mercado ou estão ingressando nele e têm interesse em se especializar em técnicas de produção, criação de quadrinhos e gestão na área. São 11 cursos com duração de 2 horas cada, com 20 vagas disponíveis.