Confira as dicas culturais para o fim de semana: 28 de fevereiro
Depois do agito do carnaval, tem Negras Autoras, jazz com Thiago Delegado e André Limão além das estreias nos cinemas
Foto: Evandro Parreiras / Divulgação
Depois do agito do carnaval, tem Negras Autoras, jazz com Thiago Delegado e André Limão além das estreias nos cinemas
Foto: Evandro Parreiras / Divulgação
Em nossas dicas culturais desta semana, não tem carnaval! Mas não se preocupe, separamos para você algumas atrações que merecem sua atenção. Sim, são poucas, mas selecionadíssimas! Confira!
Mas, ainda falando sobre a folia, deixamos aqui a dica deste texto publicado pelo El País. Fala sobre como a crítica política marcou forte presença em 2020. Das escolas de samba aos blocos. A propósito: o carnaval de BH foi, mais uma vez, lindo, resistente e resiliente!
[O QUE] Coletivo Negras Autoras
[QUANDO] 28/02, 21h
[ONDE] Autêntica
[QUANTO] Gratuito
Depois de dois espetáculos, chegou a hora do coletivo Negras Autoras lançar o primeiro disco. Elisa de Sena, Júlia Tizumba, Manu Ranilla, Nath Rodrigues e Vi Coelho apresentam em primeira mão neste sábado o repertório que foi escolhido para o álbum de estreia. As canções, obviamente autorais, foram escolhidas dos musicais NEGR.A e ERAS. Todas elas são multi-artistas, ou seja, tocam e cantam. Mais do que isso, são mulheres que reconhecem a própria força. Além da audição do disco, tem também um bate-papo com as autoras.
[O QUE] Jazz&Wine com Thiago Delegado e André Limão
[QUANDO] 28/02, 20h
[ONDE] Salumeria Central (R. Sapucaí, 527 – Floresta, BH – (31) 2552-0154)
[QUANTO] R$ 20
Quem percorreu alguns blocos de Carnaval deve ter se encontrado com Thiago Delegado por aí. Além disso, o caso de amor dele com o samba é informação clássica. Mas versatilidade é uma característica de ouro de Delegado. Quem quiser conferir, passe pela Salumeria Central nesta sexta. O violonista é o convidado de André Limão para o projeto Jazz&Wine. Em estilo jazzístico eles vão tocar Na baixa do sapateiro (Ary Barroso), Cansei de ser enganado, (Thiago Delegado), Lamentos (Pixinguinha), Sambete preguiçoso (Thiago Delegado), Aqui ó (Toninho Horta), Clube do pagode da esquina n°1, (Thiago delegado e Aloísio horta).
[O QUE] Espera, Cia Mário Nascimento
[QUANDO] 28/02 a 30/03, 19h
[ONDE] Teatro II Centro Cultural Banco do Brasil
[QUANTO] R$30 (inteira) e R$15 (meia)
O novo trabalho da Cia Mário Nascimento fala sobre a importância do “saber esperar”. É uma arte neste mundo de tanta ansiedade. O próprio Mário Nascimento está em cena ao lado dos bailarinos Eliatrice Gischewiski, Jorge Ferreira, Ludmila Ferrara, Mariana Chalfun e Rosa Antuña, que também assina a assistência de direção. A montagem é um convite a viver o momento presente. O espetáculo, com trilha sonora de Fabio Cardia, fez uma pré-estreia em 2019 dentro da programação do Festival Dança em Trânsito, no Instituto Les Recollets, em Paris.
[O QUE] Espetáculo musical Rainha da Neve
[QUANDO] 1 de março, 16h
[ONDE] Centro Cultural Minas Tênis Clube – R. da Bahia, 2244, Lourdes – BH – (31) 3516-1360
[QUANTO] R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)
Quem convive com crianças menores, principalmente com meninas, sabe a força que a história de Elsa e Ana tem, né? Pois este musical da Cyntilante produções leva exatamente estas personagens para o palco. Mas com a seriedade habitual que o diretor Fernando Bustamente tem, o musical é uma adaptação do conto do dinamarquês Hans Christian Andersen, publicado em 1844. Para quem não sabe, Rainha da Neve virou um fenômeno depois de Frozen, animação da Disney.
https://www.youtube.com/watch?v=qVtdkxr2jRE
Este é o novo filme do diretor Terece Malick que fez, entre outros filmes, A árvore da Vida e Além da linha vermelha. Agora ele volta a falar sobre guerra. No caso, é a biografia de um fazendeiro austríaco que se recusou a servir o exército alemão e foi condenado à morte por traição da pátria. Quem conhece o diretor, sabe que é adepto a narrativas mais lentas com um cuidado precioso nos enquadramentos.
https://www.youtube.com/watch?v=qqAsnupNKG8
O novo filme do diretor Ken Loach foi exibido no Festival de Cannes. Ele é conhecido por propor reflexões sociais com seus filmes. Neste caso, conta a história de um desempregado que começa a trabalhar informalmente com entregas. Loach, então, propõe um debate sobre o futuro do trabalho, de degradação social. Quem quiser conhecer mais o trabalho do diretor, fica a dica de Eu, Daniel Blake que segue caminho parecido, mas fala sobre aposentadoria.
Publicado por Carol Braga
Publicado em 27/02/20