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Aula de Flamenco, Roger Deff e Bia Nogueira abrem projeto de lives do Culturadoria

Encontros foram marcados por diversidade de apresentações e reflexão sobre o papel da arte e cultura

Foto: Paulo Abreu / Divulgação

“A gente só é humano porque existe a arte para nos humanizar”. A frase foi dita pela cantora/atriz Bia Nogueira na primeira rodada de lives promovidas pelo Culturadoria. O objetivo é levar mais arte, reflexão e diversão para nossos seguidores durante o período da quarentena. A programação do primeiro dia foi diversificada. Abrimos às 17h, com a aula de dança flamenca com Ana Carolina Pires, da escola Luna Flamenca. Ás 18h teve bate-papo com Roger Deff.  E às 20h30, Bia Nogueira.

Aula de dança flamenca

“O Flamenco é uma arte antiga que leva cultura por meio da expressão. Uma arte de resistência e de força. Vamos usar a dança para enfrentar esse momento que estamos passando”. Foi assim que Ana Carolina Pires abriu a live, falando da dança e da força do Flamenco.  Na aula, Ana ensinou os principais passos, o compasso e até a cantar.

“A palma e o compasso são os principais elementos. O flamenco é união da música com o corpo querendo contar uma história. A dança é minha arte que me reencontra como ser humano. Que a arte seja a válvula de escape para tirar os pensamentos ruins e traga para uma perspectiva boa”, salientou a professora. O encontro foi encerrado com reflexão sobre o papel da arte e cultura.

 

“Que a arte seja a válvula de escape”,  Ana Carolina Pires – Foto: Luis Bicalho / Divulgação

Bate-papo sobre cultura

Em seguida, às 18h, Carol Braga recebeu Roger Deff on-line. O jornalista, rapper e agitador cultural conversou, em resumo, sobre o papel da cultura nesses tempos de pandemia. “É hora de refletir qual é o papel da cultura em tempos assim e em todos os momentos da vida. A arte é o lugar que nos ajuda a nos tornar pessoas melhores”, disse Roger.

O primeiro disco do artista, Etnografia Suburbana, e a cena do hip hop de BH também foram tema do bate-papo. Segundo Roger, o disco é a junção da vivência com o lugar de pertencimento. Um reflexo do que estudou sobre a cena do gênero musical. Roger ainda apresentou duas canções do disco e versos à capela. “BH Tem uma cena plural e feita com muita qualidade. O Rap é tecnologia social”, salientou.

 

“O Rap é tecnologia social”, Roger Deff – Foto: Flávio Charchar / Divulgação.

Improvisos musicais

Bia Nogueira agitou a live com seu jogo de improviso musical. Cada participante falava uma palavra e ela compunha na hora. Foi uma alegria, uma apresentação poética e política. “Esse exercício que faço é uma medição. Uma conexão com o aqui e agora. A arte em geral é do estar presente, assim como a meditação”, conta. Teve ainda, apresentação de canções, como por exemplo, Ignomínia, clipe que ela lançou em março deste ano com participação de Tamara Franklin e Rodrigo Jerônimo.

A participação do novo disco de Djonga, a cena musical belo-horizontina, o rap e a carreira da artista foram temas da conversa.

Cultura para enfrentar a quarentena

Selecionamos 16 artistas que levarão cultura, arte, entretenimento e educação até você, em lives, pelo Instagram do Culturadoria durante cinco dias, em horários diversos. A programação esta bem vasta. Clique aqui e confira a programação completa. Dessa maneira, a ideia do projeto de lives surgiu após muitos artistas no Brasil e exterior terem demonstrando a ideia de conteúdo compartilhado. Sendo assim, nossa proposta é cuidar da nossa saúde mental. Sendo assim, queremos por meio das lives levar cultura até você e mostrar o poder que ela tem para minimizar as fortes ondas de ansiedade.

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Publicado por Carol Braga

Publicado em 23/03/20

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