Por Carol Braga
04/01/2021 às 15:25
A tradicional temporada de prêmios do cinema internacional está toda diferente em 2021. Claro que isso se deve aos reflexos do enorme impacto da pandemia no calendário de entretenimento, em especial, no lançamento dos filmes. Dessa maneira, mesmo com o Oscar e outras premiações flexibilizando regras, aceitando produções que estrearam no streaming, ainda há muita coisa em aberto sobre as premiações.
Por exemplo, as indicações que normalmente eram anunciadas no início de janeiro passaram para fevereiro e março. Para se ter uma ideia, só vamos conhecer os concorrentes ao Globo de Ouro no dia 10 de fevereiro e a cerimônia será dia 28. Já o Oscar a lista de indicados sai dia 15 de março e a cerimônia será no dia 25 de abril.
Todo esse atraso no calendário pode favorecer produções independentes. Dessa maneira, imagino que a mudança acaba gerando um reset no jogo. Ou seja, os votantes terão mais tempo e também mais possibilidade de ver os concorrentes. Em resumo: é difícil prever se a mudança das datas terá um impacto no resultado, mas estou apostando que sim.
Mas, mesmo com o adiamento, as publicações americanas especializadas em cinema mantiveram o cronograma de apostas. A revista Variety, por exemplo, divulgou a lista com as dez apostas para a categoria de melhor filme. São elas: “Nomadland“, de Chloé Zhao;”Os 7 de Chicago“, de Aaron Sorkin; “Minari“, de Lee Isaac Chung; “Mank“, de David Fincher; “One Night in Miami“, de Regina King; “The Father“, de Florian Zeller; “A voz suprema do Blues“, de George C. Wolfe; “Judas and the Black Messiah“, de Shaka King; “News of the World“, de Paul Greengrass e “Promising Young Woman“, de Emerald Fennell.
Temporada de prêmios de 2021 está atrasada. Foto: HFPA/Divulgação
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