Concerto da Sinfônica será regido pela maestra titular da OSMG, Ligia Amadio, e terá a participação do pianista paranaense Luiz Guilherme Pozzi
A genialidade de Ludwig van Beethoven (1770-1827) é o foco da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) em mais uma edição da série Concertos da Liberdade – Sinfônica em Concerto. Assim, entra em cena a Noite Beethoven, em homenagem ao compositor que revolucionou a música clássica. Desse modo, o corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado interpretará, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, a aclamada 5ª Sinfonia. Tal qual, o Concerto nº 3 para Piano e Orquestra.
A apresentação, que acontece no dia 11/11 (sábado), às 20h30. Do mesmo modo, a noite marca a estreia mundial da obra “Teotihuacan”, escrita pelo compositor e maestro mineiro Andersen Viana em 2023. A regência da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais fica por conta de Ligia Amadio, maestra titular e diretora musical da OSMG. O Concerto nº 3 para Piano e Orquestra terá, ainda, a participação do pianista paranaense Luiz Guilherme Pozzi.
“Teotihuacan”
A obra que abre o concerto da Sinfônica, Teotihuacan, de Viana, demonstra, em seus cerca de seis minutos, complexidade na instrumentação e orquestração. Desse modo, há diversas variações, ao longo de uma base formada por oito acordes tonais repetidos continuamente. A 5ª Sinfonia de Beethoven também se tornou universalmente conhecida pelos quatro impactantes acordes, que marcam a famosa abertura. Associada ao Concerto nº 3 para Piano e Orquestra, a 5ª Sinfonia forma um conjunto de criações atemporais que permanecem como monumentos da música erudita, inspirando e emocionando gerações de músicos e amantes da música.
Música atemporal
Interpretada pela primeira vez em 1803, em Viena, com o próprio Beethoven ao piano e na regência, o Concerto nº 3 para Piano e Orquestra se tornou uma obra inteiramente estabelecida e inserida na tradição dos concertos deste tipo. Beethoven, ele próprio um virtuoso pianista, construiu esta obra-prima criando um diálogo comovente entre o piano e a orquestra. O pianista Luiz Guilherme Pozzi, que atuará como solista neste momento, destaca os desafios e as principais características da obra. “Ela é virtuosística. Assim, exige grande destreza técnica do solista. (Tal qual) demanda um grande refinamento camerístico no diálogo entre piano e orquestra, como no trecho central de seu movimento lento”.
Segundo Pozzi, trata-se de uma peça grandiosa, dramática e que explora uma vasta gama de emoções. Desse modo, desde momentos melancólicos e meditativos a trechos heroicos e bem-humorados, descreve. Vale lembrar que, cinco anos após a estreia do “Concerto nº 3”, estreou, também em Viena, a “5ª Sinfonia”, também conhecida como “Sinfonia do Destino”. Novamente Beethoven participava da apresentação, como regente. Assim, a música conduz o público por uma jornada de escuridão para a luz. E de forma tão poderosa que a obra já foi usada até em estudos contra o câncer, com bons resultados.
Serviço
Concertos da Liberdade – Sinfônica em Concerto
Data 11/11 (sábado)
Horário: 20h30
Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537, Centro)
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada)
Classificação Indicativa: Livre
Informações para o público: (31) 3236-7400