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Agenda Cultural

Presente Ecológico de Iemanjá

Informações do Evento
Quando: 2 de fevereiro de 2025
Horário: 13:00
Onde: Praça Iemanjá, Lagoa da Pampulha (Av. Otavílio Negrão de Lima, 260, Belo Horizonte)
Ingresso: Gratuito
Foto: Juliana Lanari

Foto: Juliana Lanari

No dia 2 de fevereiro, a energia e tradição da matriz africana toma conta de Belo Horizonte com a 12ª edição do Presente Ecológico de Iemanjá. O evento tem organização do bloco Afoxé Bandarerê, em parceria com a Nzo Jindanji Kuna Nkosi e a Ngoma Produções. Está marcado para a Praça Iemanjá, localizada no Portal da Memória – Monumento a Iemanjá da Lagoa da Pampulha, a partir das 13h.

Reconhecido como um dos mais importantes marcos culturais e religiosos da cidade, o evento propõe um diálogo entre espiritualidade, sustentabilidade e valorização da cultura afro-brasileira.

Bloco Afoxé Bandarerê

Fundado em 2013 por integrantes de religiões de matriz africana, o Afoxé Bandarerê é uma manifestação cultural que vai além do carnaval. O bloco promove a celebração da herança africana e afro-brasileira em Belo Horizonte. O objetivo é de fortalecer a identidade afro-religiosa e combater o preconceito e a intolerância.

O nome “Bandarerê” nasce da junção de palavras das línguas Yorubá e Bantu. Reflete a união das diferentes nações africanas que influenciaram a cultura da capital mineira. A escolha do nome reforça o compromisso com a valorização das raízes africanas.

Elementos Culturais e Representatividade

A música desempenha um papel central no Afoxé Bandarerê, com toques de atabaques e cantos que resgatam tradições afro-brasileiras. As danças expressam a energia e a alegria da cultura afro. O figurino, por sua vez, composto por adereços e cores simbólicas, reafirma a conexão com a ancestralidade africana.

O bloco também se posiciona como uma bandeira pela igualdade racial e pelo respeito à diversidade religiosa, usando suas apresentações para valorizar a cultura afro-brasileira e promover reflexões sobre questões sociais.

Desde sua criação, o Afoxé Bandarerê atua como um espaço de resistência cultural, contribuindo para o fortalecimento da identidade afro-brasileira e para o diálogo sobre a importância do combate ao racismo e à intolerância religiosa.

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