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Cinema

Cinco motivos para você explorar o universo da Dreamworks no CCBB

Exposição sobre os bastidores da gigante de animação chega a BH depois de temporada com recorde no Rio

Exposição Dreamworks no CCBB-BH. Foto: Carol Braga/Divulgação

Banguela, Soluço, Shrek, Melman, Po. Se você gosta de um desses personagens  de filmes como ‘Como treinar seu dragão’, ‘Shrek’, ‘Madagscar’ ou de tantos outros do universo criado pela Dreamworks pode abrir o sorriso. A exposição que o ocupa o Centro Cultural Banco do Brasil até o dia 29 de julho vai apresentar o avesso desse mundo de magia. Sim, tanto que o subtítulo da mostra é justamente “uma jornada do esboço à tela”.

Ao todo, 400 itens de acervo ocupam o terceiro andar e também o pátio central do CCBB. Inclusive, é justamente no centro do prédio que se encontra a maior e mais impactante das “esculturas”: um banguela gigante! Pois bem, como a mostra vai ficar em cartaz durante as férias, não tenho dúvidas do quanto será um sucesso. A seguir, criamos tópicos que vão ajudar a nortear o olhar para a mostra.

 

Da Austrália para o mundo

A exposição Dreamworks Animation: A exposição – Uma jornada do esboço à tela foi uma ideia do Australian Centre for the Moving Image (ACMI), na Austrália. Inclusive, vale registrar que o país da Oceania é um polo de produção e pós-produção em animação. Então, por ter um público local bastante interessado no tema, os gestores do museu procuraram a Dreamworks com a ideia. Deu tão certo que desde 2015 a exposição já passou por países como Canadá, Coréia do Sul, México, Nova Zelândia, Cingapura e Taiwan.

 

O traço como início de tudo

Por mais que sempre associemos a animação à tecnologia – sua evolução tem mesmo a ver com isso – é curioso saber que tudo começa no traço. No risco feito à mão pelos desenhistas. Nesse sentido, os curadores da mostra foram felizes em pensar a organização das obras de uma maneira que valorize isso. Vale ressaltar: como um todo o ambiente da exposição é bem escuro. A cada sala você vai encontrar nas paredes os desenhos e no centro as “esculturas”. Sempre com pouca luminosidade. É porque funciona assim: primeiro eles rascunham, rabiscam e fazem o personagem nascer ali. Se a figura é aprovada a seguir adiante, vira uma escultura em resina que logo será objeto de trabalho de diversas equipes diferentes. Aí entram em ação diretores de arte, figurinistas e afins.

 

Visite a exposição com a gente no vídeo abaixo

 

 

Três pontos chave: personagem, história e universo

A exposição está dividida em quatro partes, com destaque para as três primeiras. São elas: personagens, história e universos. Nenhum filme da Dreamworks – e de nenhum outro estúdio – funciona sem essa trinca. O personagem é o início de tudo pois eles costumam sustentar todo o resto. Pense nos filmes do Shrek sem a figura dele? O mesmo vale para o Kung Fu Panda. No caso de Madagascar o que percebemos é o quanto o grupo faz diferença no todo. A segunda etapa, ou seja, depois do protagonista definido, é hora de elaborar a história.

O que chama atenção na organização das peças é o quanto se trata de um trabalho braçal e minucioso. São centenas de storyboards, ou seja, telas desenhadas com as cenas de cada filme. Curioso também o vídeo em que os diretores fazem a defesa das cenas. Trata-se de uma indústria que envolve muito dinheiro e cada detalhe faz diferença. Por fim, preste atenção nas minúcias que envolvem a elaboração dos universos retratados em cada filme.

 

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Exposição Dreamworks no CCBB-bh. Foto: Carol Braga/Culturadoria

 

Interatividade e experiência

Não é uma mostra apenas para se ver, mas também para se experimentar. Ao longo do percurso, em pelo menos três momentos os visitantes poderão experimentar programas de computador que permitem alterar as imagens dos filmes. Em uma dessas estações, por exemplo, você pode alterar o semblante dos personagens e alterar a emoção deles somente pelo rosto. Em outra, você interfere no mar. Pensa bem, no mar! Dizem que um dos elementos mais difíceis de animar é água. Outra atração que promete ampliar a nossa experiência é o voo em 180 graus nas costas do banguela. Confesso que fiquei meio enjoada mas meu labirinto não é muito bom. De toda forma, foi bem legal.

Para finalizar, também está disponível no CCBB uma sala com tablets gigantes do modelo usado pelos desenhistas. Sim, quem quiser vai poder experimentar. Mas, um aviso: tenha paciência.

 

Tenha paciência

Tudo indica que essa exposição vai bater recordes de públicos no CCBB-BH. Por isso, é bom ressaltar a coisa da paciência porque vai rolar fila. Cada estação dessas que você poderá interferir tem três computadores. A sala de cinema em 180 graus é grande, masmo assim, não cabe taaanta gente. Uma dica para quem não quer perder a exposição é, primeiro, retirar o ingresso com antecedência. Fazendo isso você evita a fila da bilheteria e fica apenas com a fila da entrada da exposição, caso tenha, né? Segundo, não leve mochilas ou bolsas grandes. Com elas você vai ser obrigado a deixar no guarda-volumes. Ou seja, fila também. Vai livre leve e solto ou então só com uma bolsinha e se jogue no universo mágico da Dreamworks.

 

[O QUE] Dreamworks Animation: A exposição – Uma jornada do esboço à tela [QUANDO] De 15 de maio a 29 de julho, quarta a segunda, das 9h às 21h [ONDE]  Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte – Praça da Liberdade, 450, (31) 3431-9400 [QUANTO] Gratuito [RETIRE AQUI SEU INGRESSO]

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