Por Jaiane Souza *
15/02/2021 às 11:05 | *Colaborador
Com certeza você deve ter visto e ouvido falar do Clubhouse, nova rede social sensação do momento. O sucesso aumentou principalmente depois de nomes como Elon Musk, Oprah Winfrey e até o Boninho aderiram ou participaram de conversas dentro da plataforma. No começo de fevereiro, por exemplo, a busca pelo termo no Google subiu mais de 500%, mesmo o aplicativo estando disponível apenas para iPhones.
O app foi criado pelo ex-funcionário do Google Rohan Seth e pelo empresário do Vale do Silício Paul Davidson em 2020, mas só fez sucesso neste ano. Funciona assim: é uma rede social só de áudios, dividida em salas de bate-papo temáticas com duração pré-determinadas. Além disso, há a possibilidade de criar salas com temas livres. Cada sala permite, no máximo, cinco mil pessoas e um moderador controla quem vai falar à medida em que os usuários solicitam ou libera geral.
Ok! Mas o que isso tem a ver com comunicação? Tudo! Cada vez mais o aplicativo desperta interesse e as pessoas estão em busca de novas possibilidades nas redes sociais. Além disso, o aplicativo abre mais perspectivas quando o assunto é comunicação e audio. Vide o sucesso dos podcasts.
O primeiro diferencial é a comunicação em tempo real, na hora. Não é como o WhatsApp, por exemplo, que é possível acessar o histórico para ver o que rolou anteriormente. Se você não estava na sala no momento da conversa, perdeu. O Clubhouse não mantém as conversas armazenadas dentro da plataforma, além de não haver opção de gravação. É como se fosse uma conferência ou um podcast ao vivo.
Os podcasts estão bombando nos últimos anos e quem pensou que esse era o ápice da comunicação atual por áudio, foi surpreendido. Outra vantagem do Clubhouse é conversar sobre qualquer assunto a qualquer hora. Basta ter outras pessoas também interessadas no tópico. Então, o Clubhouse pode ser utilizado para preencher a lacuna deixada pelos podcasts. Já que eles despertaram a vontade das pessoas de também falarem.
Uma vez que o usuário entra no aplicativo ele pode pedir para participar de qualquer sala. Ou seja, tem acesso a uma infinidade de pessoas e pode encontrá-las a partir de interesses específicos. É a oportunidade de encontrar quem não teria contato normalmente. Além disso, artistas, empresários, profissionais e outras personalidades estão acessíveis. O poder do networking para além do entretenimento de uma rede social é real.
Além do networking, o outro lado também pode se beneficiar. Quem está buscando crescimento nas redes sociais, engajamento e mostrar autoridade sobre uma área, essa pode ser uma alternativa interessante. Diversos influenciadores e especialistas em marketing, por exemplo, já estão nesse caminho, difundindo conhecimento e técnicas para milhares de pessoas. Aliás, ainda dá para linkar o perfil do Instagram ao Clubehouse e colocar uma biografia. A ideia é usar todos os recursos a seu favor.
Por fim, vale destacar que o Clubhouse, com todas as suas vantagens, ainda é um aplicativo nichado. Ou seja, até o momento só está disponível para iPhone e só entra quem tem um convite. Os criadores disseram que “em breve” chega para Android. Sendo assim, resta aguardar o que vem por aí.
Pint das telas iniciais do aplicativo Clubhouse
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