Cena de "O Animal Agoniza", solo de Marcos Colina, com direção de Rita Clemente (foto Igor Cerqueira/Divulgação)
Quando um homem se vê diante da perda de sua companheira, deixa o seu animal falar mais alto e, assim, entra em uma espiral de culpa, reflexão e violência. O espetáculo “O Animal Agoniza” mergulha no universo da violência contra a mulher e seu personagem tenta fazer o público refletir. A narrativa traz os abusos, a selvageria e a perda do poder que o personagem vivido por Guilherme Colina vivencia. Com direção e dramaturgia de Rita Clemente, a peça reflete sobre até qual ponto termina o amor e inicia a posse de um homem. Diante da situação frágil o homem se transforma em animal. A produção da peça é do Grupo Confesso e do Teatro de Pesquisa.
Guilherme Colina vê que sua expressão artística é um caminho para provocar um novo pensamento que seja para contribuir com uma sociedade melhor. “Estar ali representando esse homem violento sendo em algum nível espelho da sociedade patriarcal”, explica. Guilherme Colina estreou como ator aos 18 anos, pelo Grupo Dos 3, numa livre adaptação da tragédia romântica, “Romeu e Julieta” (2004), de Shakespeare. Já passou pelas instituições de ensino de artes dramáticas PUC Minas, CAL – RJ (Casa das Artes de Laranjeiras) e Cefart (Centro de Formação Artística e Tecnológica de Minas Gerais).
Os ingressos para os espetáculos estão à venda pelo site: www.vaaoteatromg.com.br ou nos postos físicos no Shopping Cidade e Pátio Savassi. As entradas antecipadas: R$ 25.
