A ideia de conceito e marca representam a alma do negócio. Quando os dois termos não se misturam temos a falta de identidade, que é fator decisivo para perda de público. E esse processo de criação não é simples, mas é preciso ousar. Imagine então quando duas sócias decidiram criar uma deusa com nome baseado no tupi guarani para representar a força das mulheres, o feminismo e a mitologia. O resultado? O Yanã Bar.
As sócias Ana Carolina Pacheco e Ana dos Anjos Camarano trabalhavam em outro lugar e decidiram sair. Depois resolveram criar seu próprio bar. O Yanã foi feito em todas suas etapas por mulheres, desde a chefe de obra Cenir, até a mixologista Jezebel com intuito de mostrar cada vez mais a força da mulher na sociedade.
Segundo a sócia-proprietária Ana Carolina Pacheco, todo ser humano tem dois lados, um feminino e um masculino. O Yanã não é um bar exclusivo para mulheres. “Yanã lida com as conexões humanas. Todo ser humano tem dois lados, e Yanã visa cultuar ainda mais o lado feminino existente em cada pessoa. Estamos abertos para receber homens, mulheres, cis e trans”, explica.
Além do conceito de bar, Ana conta que o Yanã também é uma casa cultural. “O espaço é amplo e queremos ter aqui apresentações musicais, exposições, danças, saraus”, conta. A ideia da casa é valorizar os artistas mineiros e o público LGBTQ+.
O que comer
O cardápio da casa foi pensado para atender a todos os públicos. A presença de ervas e temperos regionais é bem marcante. O preço dos pratos é acessível e são diversas as opções para comer sozinho ou dividir com a galera. A triologia de Yanã custa R$ 22. A porção possui bolinho de abóbora recheado com queijo e alho poró, bolinho de grão de bico e croquete de costelinha marinada no alecrim e limão capeta é uma boa pedida para dividir com os amigos. Por R$ 15 você consome uma linguiça caseira servida com picles de cebola roxa e pepino especial das chefs. Chamado de Estratosférica, o prato serve de uma a duas pessoas.
Os drinks da casa são bem chamativos e os nomes acompanham na criatividade. O Yanã é feito de cachaça infusionada, vinho branco, alecrim e xarope de banana verde e sai por R$ 16. Outra bebida curiosa é chamada de libido que é feita de jamenson, licor amaretto, suco de maça integral, limão e xarope de coco. O Sangue do patriarcado custa R$ 20 é feito com gin, limao siciliano, hortelã e xarope de amora. Além deles, o Yanã possui a carta de cervejas que variam de R$ 6 a 18 e os chopps que variam de R$ 7 até 18.
Yanã Bar
Endereço:
Rua Niquelina, 765, Santa Efigênia.
Horário de funcionamento
Ter a Sex 18h – 0h
Sáb 14h – 02h
Dom 12h – 23h
Instagram: @yanabarbh