Belo Horizonte é capital dos bares e, daqui um tempo, dos restaurantes. Aqui existem vários estabelecimentos que já são tradição para o público mineiro e talvez de todo Brasil. Tanto é que agora a cidade concorre ao título de Cidade da Gastronomia cedido pela UNESCO. Legal, né? E um dos lugares que contribuíram para isso é o D’Agostim Di Paratella.
Antes de começar a contar sobre a casa você sabe o que é um trattoria? E qual a diferença para uma Osteria e um Ristorante? Em resumo, a trattoria é um estabelecimento mais casual. Dessa maneira, Delas são feitas receitas da forma antiga, aquela ‘raiz’!
A osteria, é um outro tipo de lugar que serve vinho e alimentos que exaltam o sabor desta bebida. Em síntese, o que nós podemos chamar de harmonizações. Ok? E o ristorante é bem óbvio. É um estabelecimento bem semelhante ao nosso modelo de restaurante. Nele são encontradas maiores diversidades de comidas e bebidas.
O D’Agostim é considerado uma trattoria. Mas nem sempre foi assim, como conta o chef e sócio-proprietário da casa, Matheus Paratella . “O Thiago tinha uma cafeteria que chamava DA’ Gostim Café & Empório e que o nome remitia: dar gosto! Assim, resolvemos juntar os dois nomes o “DA’ Gostim” e com meu sobrenome “Paratella” e surgiu o D’ Agostim di Paratella”, explica.
A casa foi criada com cuidado nos mínimos detalhes. As luzes são mais baixas, a decoração em madeira e o espaço reduzido foram feitos para trazer o cliente para o mais próximo possível de uma cantina italiana e as tradicionais casas das nonnas.
Para comer e beber
Apesar do número de restaurantes italianos que seguem à risca o modo de preparo e fogem de “brasilidade” serem baixos, eles existem. No D’Agostim é assim. “O brasileiro é muito difícil de aceitar as tradições, principalmente se não conhece determinada cultura. Gosto de dizer que isso é uma aposta que fazemos ao trazer a tradição italiana para os mineiros. Nós, graças a Deus, conquistamos um público fiel ao nosso restaurante, que tem gostado cada vez mais da culinária piemontesa e que valoriza nossas”, relata o chef do restaurante.
O cardápio da casa muda de acordo com as estações na Itália. Sendo assim, Matheus conta que a cada início de estação eles já alteram todo o menu. Dessa maneira, ele consegue os ingredientes de melhor qualidade e os leva à mesa dos mineiros. Desta vez, podemos destacar como novidades o javali (Cinghiale in Civet – R$ 84) e o ensopados de peixes e mexilhões (LA Riviera – R$ 76) .
Além das comidas italianas, as bebidas também são típicas do país da bota, como o negrone (R$ 26), o aperol spritz (R$ 25) e limoncello (R$ 10). Além dessas, uma das bebidas que devem ser experimentaras é a grappa. O destilado típico da Itália é feito com bagaço de uva e tem, no mínimo, 37,5% de álcool. Por R$ 18 você pode apreciar essa iguaria. Lembre-se: se beber, não dirija.
A cartela de vinhos também é totalmente italiana, variando de R$ 492 (Barolo DOCG 2014 Cordero Di Montezemolo) até R$ 29 que são os vinhos da casa. Esses últimos são servidos em jarras que variam de 200 a 450 ml. Dica importante: peça ao chef sugestões de harmonizações e surpreenda-se.
D’ Agostim Di Paratella
Rua Bernardo Guimarães, 2520 – Lourdes
Funcionamento: Ter 12h – 14h30; Qua – Qui 12h – 14h30 | 20h às 0h; Sex 20h às 0h
Sáb 12h – 16h00 | 20h às 0h; Dom 12h – 16h00
Reservas: (31) 3347-7126