Artistas, escultores, arquitetos, estudantes, pesquisadores, criadores em geral, amadores, indivíduos ou coletivos, podem se inscrever para a chamada para a Residência Artística de Esculturas Públicas e Arte na Terra. O cadastro está aberto até o dia 26 de março e a residência está prevista para ser realizada entre 26 de abril e 9 de maio de 2021 no distrito de Sarandira, em Juiz de Fora. A proposta é selecionar projetos que têm proposta de trabalhar de forma criativa e inovadora. Além disso, dialogar com a realidade local e o contexto natural e cultural da região, visando sempre o princípio da permanência e perenidade da obra.
A iniciativa faz parte de uma série de ações que a Associação Carabina Cultural realiza no povoado de Sarandira para levar recursos para o local. As atividades são de formação e incentivam o crescimento e autoestima da população de cerca de 300 pessoas. Dessa forma, a residência artística vai criar Esculturas Públicas e Arte na Terra, que, em resumo, é uma tradução de Land Arte, movimento artístico que integra a obra à terra, ao ambiente.
Inscrições
As propostas podem ser feitas individualmente, em dupla ou trio. Não há formato pré-definido. No entanto, é importante detalhar como a obra será produzida, cronograma, materiais, dimensões etc. Todas as especificações estão disponíveis no edital no site da Carabina Cultural. As inscrições são por meio de formulário eletrônico disponível aqui.
Os selecionados recebem cachê para compra de equipamentos e materiais no valor de R$ 1 mil na categoria individual, R$ 2 mil na categoria dupla e R$ 3 mil em trio.
Outros projetos
O Sarandira Criativa ocorre desde 2014 no distrito com diversas ações. Só para exemplificar, a Galeria de Arte Quarto Amado desenvolveu uma série de pinturas nas fachadas das casas em 2017. Confira o resultado aqui.
A residência artística Esculturas Públicas e Arte na Terra faz parte de um ciclo que envolve três residências artístico-culturais. Residência em Utilitários Lúdicos Públicos e Paisagismo Afetivo (já realizada) e a Residência de Esculturas Públicas e Arte na Terra, as duas sob coordenação do curador e Bernardo Biagioni, e um programa de Desenvolvimento do Artesanato Criativo coordenado Andreia Costa, especialista em artensanato.