A programação da Mostra de Cinema de Tiradentes foi anunciada e resultado: vontade de ver um monte de filmes que serão exibidos no Cine Tenda e Praça.
Junto com a lista final também foi anunciada mais uma seção competitiva. Batizada Olhos Livres será dedicada a diretores que não abrem mão da autoria (sem conversa com o mercado) e assim buscam novas linguagens. O festival reforça ainda mais esse recorte.
A Mostra Aurora, a primeira competitiva de Tiradentes, vai por este caminho. E agora? Será a radicalização da experimentação cinematográfica por diretores experientes? A conferir. Resta saber se essa escolha afastará ou aproximará o grande público.
Mas e a programação? O Cine Praça, espaço que marca a originalidade desta Mostra de Tiradentes, exibirá pelo menos dois documentários que prometem agradar muita gente. Guarnieri (SP), de Francisco Guarnieri sobre o avô dele o ator, diretor e dramaturgo Gianfrancesco Guarnieri e Pitanga (RJ), dirigido em parceria por Beto Brant e Camila Pitanga (que dupla!) sobre o também ator Antônio Pitanga, o pai da atriz/diretora. Arte misturada com afeto nos dois casos.
A Mostra de Tiradentes terá oito mostras dedicadas a longas-metragens. Uma que eu não quero perder é a SESSÃO HORIZONTE. Por ela passarão, por exemplo, Elon não acredita na morte (MG), de Ricardo Alves Jr., Era o Hotel Cambridge (SP), de Eliane Caffé (andava sumida, né?!?) e A cidade onde envelheço (MG), de Marília Rocha.
O público na cidade também verá os ainda inéditos por aqui Ralé, de Helena Ignez (detalhe: com Zé Celso Martinez Correa, a própria e Ney Matogrosso) e Divinas Divas, documentário que Leandra Leal faz há um tempão sobre a primeira geração de travestis assumidas no Brasil. Em tempo: as duas são as homenageadas em 2017.
Para acompanhar todas as novidades da Mostra, visite o site
MOSTRA AURORA
Baronesa, de Juliana Antunes (MG)
Corpo Delito, de Pedro Rocha (CE)
Eu não sou daqui, de Luiz Felipe Fernandes e Alexandre Baxter (MG)
Histórias que nosso cinema (não) contava, de Fernanda Pessoa (SP)
Sem Raiz, de Renan Rovida (SP)
Subybaya, de Leo Pyrata (MG)
Um filme de cinema, de Thiago B. Mendonça (SP)
MOSTRA HOMENAGEM
Antes do Fim, de Cristiano Burlan (SP)
Copacabana mon Amour, de Rogério Sganzerla (SP)
Divinas Divas, de Leandra Leal (RJ)
Nome Próprio, de Murilo Salles (RJ)
Ralé, de Helena Ignez (SP)
MOSTRA PRAÇA
Guarnieri, de Francisco Guarnieri (SP)
Martírio, de Vincent Carelli, com co-direção de Tita e Ernesto de Carvalho (PE)
O jabuti e a anta, de Eliza Capai (SP)
O que nos olha, de Ana Johann (PR)
Pitanga, de Beto Brant e Camila Pitanga (RJ)
MOSTRA OLHOS LIVRES
A destruição de Bernardet, de Claudia Priscilla e Pedro Marques (SP)
Guerra do Paraguay, de Luiz Rosemberg Filho (RJ)
Homem-Peixe, de Clarisse Alvarenga (MG)
Lamparina da Aurora, de Frederico Machado (MA)
Modo de Produção, de Dea Ferraz (PE)
Os incontestáveis, de Alexandre Serafini (ES)
SESSÃO BENDITA
A repartição do tempo, de Santiago Dellape (DF)
Terra e Luz, de Renné França (GO)
SESSÃO CINEMA EM REAÇÃO
O homem que matou John Wayne, de Diogo Oliveira e Bruno Laet (RJ)
SESSÃO-DEBATE
Precisamos falar do assédio, de Paula Sacchetta (SP)
Sutis interferências, de Paula Gaitán (RJ)
SESSÃO HORIZONTE
A cidade onde envelheço, de Marília Rocha (MG)
Elon não acredita na morte, de Ricardo Alves Jr. (MG)
Entre os homens de bem, de Caio Cavechini e Carlos Juliano Barros (SP)
Era o Hotel Cambridge, de Eliane Caffé (SP)
Mulher do Pai, de Cristiane Oliveira (RS)