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Teatro

Aumento de peças inéditas faz edição 2017 da Campanha de Popularização uma das mais ousadas

Lançamento da Campanha de Popularização no Teatro Sesiminas. Foto: Carolina Braga

Lançamento da Campanha de Popularização no Teatro Sesiminas. Foto: Carolina Braga

Lançamento da Campanha de Popularização no Teatro Sesiminas. Foto: Carolina Braga

Minas Gerais voltará a ter um prêmio dedicado às artes cênicas. O anúncio foi feito pelo presidente do Sindicato dos Produtores em Artes Cênicas, Rômulo Duque durante o lançamento da Campanha de Popularização do Teatro 2017. Os troféus para os melhores do ano foram suspensos em 2015 por falta de patrocínio.

 

Segundo Rômulo Duque, a Copasa retomará o apoio e a previsão é de que a cerimônia seja realizada até março. Ou seja, a toque de caixa. É muito bom esse retorno. Não deixa de ser um estímulo, principalmente para atrizes e atores. Quem não quer ver seu trabalho valorizado?

E falando nisso, é preciso valorizar todos os esforços que o Sinparc tem feito para transformar a Campanha de Popularização do Teatro e da Dança. A edição 2017 sinaliza uma mudança real no evento, já em sua 43ª edição.

Campanha de Popularização 2017 está diferente. Que bom!

Os números cresceram de maneira geral. Se no ano passado foram 159 espetáculos em cartaz, agora serão 192. Mas o que chama mais atenção – e é um dado que eu particularmente celebro – é o aumento no número de montagens estreantes na Campanha. Em 2017 são 95 peças inéditas, ou seja, 49,5%, do total. Em 2016, as estreias representavam 39%.

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Assim a Campanha de Popularização se aproxima da ideia de ser uma vitrine do que foi a produção do ano. Pode mais, bem mais.

Como destacou Jefferson da Fonseca, representante da Fundação Municipal de Cultura durante o lançamento da programação no Teatro Sesiminas, é preciso que a classe teatral, como um todo, também entenda melhor a “nova” Campanha e a abrace.

Há mais dados positivos a se destacar sobre 2017: a consolidação da Campanha Mostra. Este segmento da programação é composto por espetáculos especialmente con

vidados –  ou seja onde há uma curadoria – começou em 2014. Em 2016 foram 14 participantes. Sabe para quanto subiu? 24.

Dez montagens convidadas a mais. Pensa o que significa esse número na produção de uma cidade como Belo Horizonte? É muito, gente!

São espetáculos produzidos nos últimos dois anos, que foram vistos principalmente pela classe. A medida em que entram na programação de um evento tão popular é uma grande chance de ampliação de plateia. Aí está a Campanha desempenhando uma de suas vocações. Avante!

A programação completa está disponível no www.vaaoteatromg.com.br

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