Por Carol Braga
21/05/2019 às 11:13
Um espaço de pensamento, inovação e cultura. Foi assim que Fernanda Takai, vocalista do Pato Fu, elencou algumas das razões que deram mais sentido à presença da banda em mais uma edição do projeto Campus Aberto do UniBH. Desta vez o evento marcou também a abertura 5º Congresso da Acinnet, com representantes de 17 universidades de oito países.
“Nós tocamos em todas as universidades de Belo Horizonte”, lembrou a cantora reafirmando a importância da relação da comunidade acadêmica com a arte. Para quem já conhecia o Pato Fu foi um show para matar saudade. Por incrível que pareça, também estava ali uma geração que ainda não conhecia, principalmente, a produção roqueira da banda. Sendo assim, foi o momento de descobrir uma banda muito legal. Afinal de contas, é o que o Pato Fu é.
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Como são 25 anos de carreira, a escolha do repertório contemplou, por exemplo, um pouco de cada fase. Vale lembrar que desde o lançamento do projeto infantil Música de Brinquedo (2010), no qual todas as músicas ganharam versões com instrumentos de brinquedo, o Pato tem “conversado” com diversos públicos. No caso do show do Campus Aberto, as músicas foram dos discos com repertório “adulto”.
Ao longo da apresentação a banda enfrentou problemas técnicos com bom humor e experiência. Em resumo: foram 16 canções. A primeira, Cego para as cores, está no disco Não pare pra pensar (2013). Foram outras três do mesmo álbum: Eu era feliz, Crédito ou débito e Ninguém mexe com o diabo.
Foram quatro músicas do disco Isopor (1999): Perdendo os dentes, Depois, Made in Japan e O filho predileto de Rajneesh. Teve ainda, Ando meio desligado, Eu (Ruído Rosa, 2005), Canção pra você viver mais (Televisão de Cachorro, 1998). E claro que não poderia faltar Sobre o tempo, o primeiro sucesso do Pato Fu lançado no disco Gol de Quem (1995). Ou seja, foi ou não foi uma volta no tempo?
Antes do Pato Fu subir ao palco, o projeto Novas Esquinas estreou. Ele é composto por alunos da primeira turma do curso Música Popular Brasileira e Gestão de Carreira do UniBH. Os artistas apresentaram quatro músicas, entre elas, duas autorais. As canções apresentadas foram Mundo novo, de Core Drummond, A palo seco, de Belchior, Afrodite, de Thiago Muniz e Meu Erro, sucesso dos Paralamas do Sucesso.
Pato Fu no Campus Aberto UniBH. Foto: Maykel Douglas/Divulgação
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