Curadoria de informação sobre artes e espetáculos, por Carolina Braga

A artista Paloma Parentoni realiza oficinas gratuitas de “O Trajeto do Afeto”

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A intervenção urbana, marcada pelos barquinhos de papel da artista mineira Paloma Parentoni, já passou por diversas cidades brasileiras

A artista visual Paloma Parentoni levará a intervenção urbana “O Trajeto do Afeto” para crianças de regionais de Belo Horizonte a partir de 1 de dezembro.  “O Trajeto do Afeto – Circuito de Oficinas para Crianças”, que já passou por várias cidades do Brasil, estimula o desenvolvimento da percepção artística da meninada.  As oficinas são gratuitas, realizadas em diversas regiões da capital mineira, para que mais crianças possam compartilhar essa experiência . Não é necessário fazer inscrição prévia. Assim, basta chegar e participar. Podem participar crianças de até 10 anos. Confira no link: https://abrir.link/Ck0Mo

O projeto Trajeto do Afeto favorece o desenvolvimento das atividades de regionais da cidade e ocupa seus equipamentos culturais de maneira descentralizada. A oficina já envolveu mais de 600 crianças desde o início da criação, em 2013, em Belo Horizonte, nas cidades do interior de Minas, cidade de São Paulo e interior paulista. O projeto “O Trajeto do Afeto – Circuito de Oficinas para Crianças”, de Paloma Parentoni, foi realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte / Edital Descentra”.

A artista Paloma Parentoni, que desenvolve a oficina "O Trajeto do Afeto" (Laura de Paula/Divulgação)
A artista Paloma Parentoni, que desenvolve a oficina "O Trajeto do Afeto" (Laura de Paula/Divulgação)

Um barquinho

O projeto de Paloma parte da delicadeza dos seus barquinhos de papel. “Assim, o conceito inicial do projeto sempre foi a troca e o compartilhamento, o objeto de estética amorosa, no caso, o barco de papel, cria o elo entre todos que se interessaram pela proposta”, conta Paloma. Desse modo, ela explica que as intervenções urbanas vieram de outros estudos que já mantinha em dança contemporânea, contato improvisação e, principalmente, a performance e a intervenção urbana.

“Eu já trabalhava nestas áreas e já tinha realizado algumas ações tanto como bailarina quanto como performer. No entanto, sentia falta de uma ação mais solar. Desse modo, literalmente que acontecesse durante o dia e que, assim, retomasse memórias da infância, gerando afetos”, conta. “Assim, surgiu um desejo de iniciar as crianças nas artes visuais, por perceber que pouca gente trabalha com esse público em formato de oficinas… Para isso, utilizo a experiência que tenho como designer gráfico, arte urbana (produzindo as empenas da cidade junto aos grafiteiros) e os conceitos base do trajeto do afeto”, diz Paloma.

As oficinas

Na oficina, as crianças fazem exercícios manuais e corporais. Assim, elas colorem, desenham, dobram barcos e contam histórias. “Principalmente, escutamos muito as histórias das crianças e, no fim, trocamos as atividades por barquinhos de papel que vieram de outras oficinas. Tal qual, deixamos um varal com os desenhos e barcos que os alunos fizeram nos locais onde a oficina foi aplicada”, diz Paloma.  Primeiramente, o conceito do projeto sempre teve, como calços, a troca e o compartilhamento. Desse modo, o objeto de estética amorosa, o barco de papel, criou o elo entre todos que se interessaram pela proposta.

Logo, a atividade permite a troca entre a artista e as crianças, desenvolvendo o fazer artístico em conjunto, unindo as pessoas em favor do afeto. “Pode nascer, assim, o desejo de criar uma nova realidade no dia a dia dos oficineiros e comunidade onde o projeto é aplicado, na prática de rever memórias de outros tempos. Desse modo, permitindo, por meio da arte, uma pausa no cotidiano”, pontua Paloma Parentoni.

Acessibilidade em libras

Para tornar as oficinas ainda mais acessíveis, Paloma Parentoni conta com a colaboração de Tatiana Quites. Utilizando a Língua Brasileira de Sinais – Libras, Tatiana  trabalha, inicialmente, com sinais de cores, do barco, do afeto e outros sinais durante a apresentação. Durante a dinâmica de colorir e desenhar, Tatiana vai lembrando as crianças dos sinais das cores.

Tal qual, Tatiana e Paloma também disponibilizam vídeos no Instagram Trajeto do Afeto –  gravados durante as oficinas – ensinando cores e seus sinais. “Assim, as crianças aprendem alguns sinais sobre cores e elementos do projeto, como barco, carinho. Desse modo, saem de lá com uma semente plantada’, diz. 

Locais, datas e horários das oficinas

1º de dezembro – Centro Cultural Jardim Guanabara – 14 horas

2 de dezembro – Centro Cultural Salgado Filho –14 horas

16 de dezembro Centro Cultural Vila Marçola – 10 horas

6 de janeiro de 2024 – Centro Cultural Vila Fátima – 14 horas

12 de janeiro – Centro Cultural Lindeia Regina – 14 horas

13 de janeiro – Centro Cultural São Bernardo –  14 horas

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