Curadoria de informação sobre artes e espetáculos, por Carolina Braga

Palco Hip Hop amplia atividades para interior de Minas e RJ

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Storm, o dançarino alemão considerado um dos maiores b.boys do mundo é uma das novidades do Palco Hip Hop este ano. Não é a única. O evento dedicado a diversas expressões da cultura hip hop também terá uma importante discussão em 2018: a acessibilidade nas danças urbanas.

Portadores de necessidades especiais estarão no palco, as conversas serão traduzidas em libras. Inclusão é palavra de ordem.

O Palco Hip Hop resiste desde 2011. Há quatro anos foca os trabalhos nas Danças Urbanas mas o espaço continua aberto para as demais manifestações e elementos da cultura Hip Hop, como o MC, o DJ e o Grafitti.

Fotos (Pablo Bernardo/divulgação)

A sétima edição do evento prevê a realização de 60 atividades em quatro momentos distintos. As ações serão em BH, Ibirité, Vespasiano e no Rio de Janeiro. O festival é um dos mais importantes no Brasil dedicado à cultura de rua que reúne artistas de renome nacional e internacional.

“O Palco surgiu como um evento focado no Hip Hop, mas nos últimos anos mudamos nosso recorte para abranger todas as manifestações do estilo. Nosso objetivo é mostrar para a cidade as produções e os trabalhos dos artistas que são construídos durante o ano. Ainda propor um espaço onde as pessoas possam trocar experiências”, explica Thiago Monge, curador do festival.

Fotos (Pablo Bernardo/divulgação)

Crescimento

“Esta é a maior edição de todas. Pensamos em expandir, trazer atrações de fora e implantar a acessibilidade. O festival é o ponto de reunião e disseminação dos trabalhos artísticos”, pontua Monge.

A maior parte da programação segue composta pelos talentos locais. Nomes como Grupo Contraste, NTAG, DJ Sense, DJ Robinho, DJ Pat Manoese, MCs Paula Ituassu, Monge, Ohana, Uai Sound System e DJ Guimyts, integram as atividades do festival.

Pat Manoese, uma das poucas mulheres DJs de Hip Hop, ficará responsável por animar a galera no hall do Sesc Palladium no domingo, dia 04. Para ela, o festival abre portas e dá oportunidades para artistas que estão começando.

 

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BH e outras cidades

As atividades dos dias 03 e 04 de fevereiro se concentrarão no Sesc Palladium e na Cafuá – Casa Fusion de Arte. Nesses espaços o público poderá conferir apresentações de danças, MC’s, Batalha de Breaking, palestras, whorshops, Graffiti e feira de marcas locais.

No dia 17, o festival ocupa Vespasiano, no dia 18 o projeto chega à Ibirité antes de retornar com as atividades para BH.

No dia 22 tem Workshop de Samba sob o comando de Benjamim Abras. A Sede do Grupo Cultura do Guetto recebe no dia 23 Workshop de Vídeo Dance com Pedro Lobo. Os eventos também vão para região do Barreiro, nos dias 24 e 25.

Rio de Janeiro

Em junho, o Palco Hip Hop expande fronteiras e chega ao Rio de Janeiro. “Levar o projeto para outro estado reforça a potência da cena do Hip Hop em BH. Ocupar os espaços públicos é importante para a quebra do preconceito. Esse é nosso propósito: fazer as pessoas circularem pela cidade e vivenciar a cultura com respeito. Assim todos nós ganhamos”, afirma Monge.

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