Curadoria de informação sobre artes e espetáculos, por Carolina Braga

Itaú Cultural e Prêmio Oceanos anunciam os dez finalistas da edição 2023

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O Oceanos selecionou quatro brasileiros (entre eles, o mineiro Ricardo Aleixo), quatro portugueses e dois cabo-verdianos para a final

O Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa anunciou nesta quarta-feira, 8 de novembro, os dez finalistas da edição 2023. Desse modo, a lista traz cinco obras de poesia e cinco de prosa. São obras de autores e autoras de três nacionalidades diferentes – Brasil, Cabo Verde e Portugal. Quatro casas editoraiss brasileiras e cinco portuguesas chancelam os autores. Em dezembro, da lista de finalistas, sairão os vencedores do prêmio – um de poesia e outro de prosa.

Poesia

Na poesia, foram selecionados, para a final do Oceanos, quatro livros de autores brasileiros e um de um autor português. O mineiro Ricardo Aleixo é um dos finalistas, com “Diário da Encruza” (Segundo Selo). Também estão no páreo: “Alma Corsária”, Cláudia Roquette-Pinto (34); “Entre Costas Duplicadas Desce um Rio”, de Guilherme Gontijo Flores (Ars et Vita). Tal qual, “O Gosto Amargo dos Metais”, de Prisca Agustoni (7Letras). De Portugal, “Paraíso”, de Pedro Eiras (Assírio & Alvim).

O escritor Ricardo Aleixo, um dos cinco finalistas do Oceanos na categoria Poesia (Rafael Motta/Divulgação)
O escritor Ricardo Aleixo, um dos cinco finalistas do Oceanos na categoria Poesia (Rafael Motta/Divulgação)

Prosa

Já em prosa, o Oceanos selecionou três romances de autores portugueses e dois de cabo-verdianos. De Portugal, primeiramente, “A História de Roma”, de Joana Bértholo (Caminho). Também daquele país, “Misericórdia”, de Lídia Jorge (Dom Quixote), e “Naufrágio”, de João Tordo (Companhia das Letras Portugal). De Cabo Verde, “Siríaco e Mister Charles”, de Joaquim Arena (Quetzal), e “A Última Lua de Homem Grande”, de Mário Lúcio Sousa (Dom Quixote),

Júri

“A lista de finalistas tem uma grande variedade de nacionalidades”, diz Selma Caetano, diretora da Associação Oceanos. Isso, para ela, confirma o caráter cada vez mais plurinacional do Oceanos. “Logo, é notável que entre os finalistas apareçam quatro poetas com tão pronunciada diferença de dicções e de referências na tradição literária do Brasil”, completa Manuel da Costa Pinto, curador da premiação no Brasil.

Participaram do júri de poesia quatro brasileiros André Capilé, Annita Costa Malufe, Antonio Carlos Secchin e Veronica Stigger. E, ainda, a portuguesa Joana Matos Frias. Os jurados de prosa selecionaram três romances de autores portugueses. Da mesma forma, dois cabo-verdianos. O grupo abarca os brasileiros Ana Paula Maia, Michel Laub e Regina Zilberman. Semelhantemente, o português Carlos Reis e o moçambicano Francisco Noa.

Próxima etapa

A partir desta quinta, dia 9 de novembro, o Oceanos divulgará nos canais digitais próprios – site, Instagram e YouTube – um vídeo resenha de cada finalista. Os vídeos foram filmados nas livrarias da Travessa de São Paulo e Lisboa, parceira do Prêmio Oceanos na divulgação dos finalistas. Assim, contam com a participação da curadora portuguesa Isabel Lucas e dos jurados e escritores Carlos Reis, Lubi Prates e Veronica Stigger.

Na última etapa, novos jurados vão ler os romances finalistas. Dessa forma, no júri, estão os brasileiros André Sant’Anna, Eliane Robert Moraes, José Castello e Schneider Carpeggiani. Tal qual, o moçambicano Nataniel Ngomane e, ainda, a portuguesa Clara Rowland. Deste modo, os cinco selecionarão o vencedor da categoria prosa. Ao passo que outro júri se dedica aos finalistas de poesia. Três brasileiros integram o grupo: Célia Pedrosa, Maria Esther Maciel e Tatiana Pequeno. E, ainda, pelos portugueses Carlos Mendes de Sousa e Golgona Anghel. O Oceanos anuncia os vencedores no dia 7 de dezembro, no Itaú Cultural.

Novidades

O Oceanos dividiu as inscrições entre prosa e poesia pela primeira vez na história do prêmio. Assim, foram formados dois júris diferentes para avaliar os inscritos de poesia e os de prosa/dramaturgia. Entre 1.188 inscritos de poesia, foram selecionados 21 semifinalistas. Depois, entre esses, cinco finalistas. Já entre 1.466 de prosa, foram selecionados 20 semifinalistas e, depois, entre esses, cinco finalistas.

De acordo com a organização a edição 2023 do Oceanos teve recorde de inscrições. Dessa forma, o certame culmina em dezembro com a divulgação dos vencedores: um de prosa e outro de poesia. Assim, cada um recebe o valor de R$ 150 mil.

O prêmio

Conforme o material de apresentação do prêmio, o Oceanos é realizado via Lei de Incentivo à Cultura e pelo Ministério da Cultura. Desse modo, tem vários patrocínios, como o do Banco Itaú. E, ainda, da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas da República Portuguesa. Tal qual, do Instituto Cultural Vale, Magazine Luiza e Skeelo. Apoio do Itaú Cultural, da Biblioteca Nacional de Moçambique e do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde. Apoio institucional da CPLP. A Associação Oceanos e o Itaú Cultural administram o prêmio.

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