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Cinco motivos para conhecer o MUSEHUM, novo museu Oi Futuro no Rio

Espaço é uma evolução do Museu das Telecomunicações, que ganha nova identidade e reestruturação física e tecnológica

Foto: Renata Mello / Divulgação

Rio de Janeiro – Após ficar fechado por seis meses o Museu das Telecomunicações reabriu as portas. Tudo novo. Agora se chama MUSEHUM – Museu das Comunicações e Humanidades. Projeto é marcado por ambientes imersivos, interatividade e novas tecnologias. Com entrada gratuita, o espaço é localizado dentro do Centro Cultural Oi Futuro, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Em resumo, o conta a história do desenvolvimento tecnológico das comunicações a partir da ótica das relações humanas.
“O novo espaço nasceu de um projeto do Oi Futuro com pesquisas de diversos públicos. Em suma, Foi um trabalho coletivo dos funcionários para redesenhar o espaço”, explica Suzana Santos, presidente do Oi Futuro. Uma forma de mudar, avançar e revolucionar. Foi entendido que o museu era muito mais que telecomunicações. Sendo assim, em todo o espaço, são utilizadas tecnologias como realidade virtual, displays interativos sensíveis ao toque, fotografia digital 3D, monitores de LED de alta definição, celular, game e outros.
A proposta é que o visitante se sinta parte do museu, unindo passado e futuro, memória e tendências, para provocar reflexão sobre o impacto das comunicações no desenvolvimento da humanidade. “Sendo assim, as pessoas devem vir conhecer o museu pois é referência em arte e tecnologia no Brasil. Um excelente lugar para quem gosta de vídeoarte, cibercultura, comunicação, história e novas tendências”, explica Roberto Guimarães, gerente executivo de Cultura do Oi Futuro.
Segundo a direção, ainda não há previsão de circulação de parte do acervo pelo Brasil por conta de parcerias. Sendo assim, os mineiros que querem prestigiar o museu terão que ir ao Rio. É uma boa opção para quem já estiver de passeio na cidade maravilhosa. confira cinco motivos para ir conhecer o museu:

Sala imersiva – Foto: Renata Mello / Divulgação

Experiência

No MUSEHUM o visitante faz parte da exposição e a interação é a todo momento. O que garante uma experiência completa.  É possível tocar nos objetos, imergir nas obras e até ajudar na criação. São mais de 20 telefones disponíveis para o uso. Na entrada do prédio do Oi Futuro o visitante dá de cara com a instalação Super-selfie, onde é possível tirar uma foto e virar obra do museu. Por meio da sala imersiva, o visitante é desafiado a descobrir quem ele é nas redes sociais e redes reais. Por fim,  na cadeira de imersão, por meio de óculos de realidade virtual, é possível conhecer como era o trabalho das telefonistas há cem anos atrás.

Itens únicos

O acervo de obras do museu é composto por 130 mil peças. O maior da América Latina. Dessas, mais de 300 estão em exposição e as outras em reserva técnica. Muitos itens são únicos e raros. Como por exemplo, um telégrafo, que é a atração central da exposição. “Ele e o principal da exposição. Pois revolucionou a comunicação. Antes dele não existia comunicação imediata”, explica Bruna Cruz, coordenadora do projeto. Alem disso, há como por exemplo, a primeira lista telefônica do Brasil, telefones de todas as épocas e materiais da comunicação.

Minas em destaque

Os mineiros podem comemorar porque as lembranças do estado também estão expostas no MUSEHUM. Itens valiosos, como por exemplo, um telefone de parede feito em Belo Horizonte. A peça se diferencia de todos os estados. Além da placa da Companhia Mineira de Comunicação. Ainda, um acervo gigantes de fotos da história da telefonia no estado. Além de telefones que vieram do antigo museu Oi Futuro, que funcionava na capital.

Pesquisa

Com um acervo tão grandioso o que não falta é material para pesquisa e estudo. São documentos e registros fotográficos desde quando começou a comunicação no Brasil. A reserva técnica, que fica a poucos metros do museu, pode ser visitará por qualquer um. Por lá passam estudantes de diversas partes do mundo. E ainda, pessoas que querem saber o paradeiro de parentes e até mesmo um pouco da história. Para quem pesquisa o trabalho feminino no país, lá e o local ideal. Isso porque a profissão de telefonista foi uma das primeiras no Brasil e revolucionou a relação da mulher com o mercado de trabalho. Qualquer um pode visitar o espaço. Ele funciona de segunda sexta. Só ligar e marcar.

Museu mutável

Durante pesquisa para a repaginação no museu, o setor de pesquisa entendeu que as pessoas gostam de um acervo mutável. Que a cada visita algo novo surpreende. No MUSEHUM, há telas com fotos e elas mudam todos os dias. Além de contar a história da comunicação, conta a história da humanidade e exibe fatos atuais. É como se fosse uma playlist que muda a todo instante. As peças em exposição também mudam de acordo com o tempo. São substituídas por outras que estão na reserva. O que possibilita ao visitante conhecer sempre do acervo. No prédio do museu ainda há galerias para exposições temporárias que mudam há cada dois meses.

Foto: Renata Mello / Divulgação

Culturadoria viajou ao Rio de Janeiro a convite do Oi Futuro

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