Curadoria de informação sobre artes e espetáculos, por Carolina Braga

Cinco destaques do primeiro fim de semana da Mostra de Cinema de Tiradentes

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Em meio à oferta de 102 filmes, sendo 30 longas e 72 curtas-metragens, 51 sessões e 34 debates é natural ficar perdido sobre o que ver e explorar na programação da Mostra de Cinema de Tiradentes. O Culturadoria faz algumas apostas e espera assim ajudar na escolha de quem está na cidade!

 

SUAVECICLO

A abertura da Mostra de Cinema de Tiradentes é sempre o momento do posicionamento político e da emoção. Babu Santana receberá a homenagem e logo após será exibido o longa Café com canela. A produção do interior da Bahia, dirigida por Glenda Nicácio e Ary Rosa ganhou o prêmio do público. Até aí nada de diferente para a noite de abertura. O será inédito em 2018 é a intervenção do Suaveciclo. O que é isso? É uma dupla de São Paulo que faz projeção mapeada a partir de uma estrutura montada em bicicleta. Imagina aquele casario tiradentino com cinema estampado? Ahh isso vai ser bonito.

[QUANDO] 19 de janeiro, a partir das 20h30

 

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ARABIA

O vencedor do prêmio de melhor filme no Festival de Brasília sempre movimenta a programação de Tiradentes. Desta vez, a curiosidade paira sobre uma obra mineira: Arábia, de Affonso Uchôa e João Dumans. A produção também saiu do evento candango com os troféus de Melhor Montagem, Melhor Ator (Aristides de Sousa) e Melhor Trilha Sonora. Uchôa já levou o prêmio da mostra Aurora em Tiradentes com A vizinhança do Tigre. Em Arábia, explora a rotina de um operário no interior de Minas. É um cinema questionador.

[QUANDO] Exibição do filme, 20 jan, 20h; Debate, 21 jan, 10h30

 

 

ERA UMA VEZ BRASÍLIA

O diretor Adirley Queirós é outra presença constante na Mostra de Cinema de Tiradentes. Isso é interessante porque o espectador que frequenta o evento acaba acompanhando o desenvolvimento do cineasta. Em 2018 ele exibe Era uma vez Brasília, um filme que ainda não sei muito bem como classificar. O material de divulgação da Mostra diz que é um documentário. O site Adoro Cinema o chama de ficção científica. De uma maneira ou de outra, não é um cinema convencional.  Tem personalidade e busca de caminhos.

[QUANDO] Exibição do filme, 20 jan, 22h; Debate, 21 jan, 11h45

 

 

DOCUMENTÁRIOS NA PRAÇA

As sessões na praça são a cara da Mostra de Cinema de Tiradentes. No primeiro fim de semana chama atenção da ocupação da tela ao ar livre pelos documentários. No sábado, o filme de Eduardo Consonni, Rodrigo T. Marques e Tiago Tambelli sobre o movimento nas escolas de São Paulo. No domingo, será a vez de conhecer mais sobre uma figura ilustre da arte brasileira, o ator e diretor Paulo José. Bacana é que desde o ano passado as sessões na praça são acompanhadas de um debate. Ou seja, você vê o filme e no calor da coisa pode trocar uma ideia com quem fez.

[QUANDO] Escolas em luta, 20 de jan, 21h; Todos os Paulos do mundo, 21 de jan, 21h.

 

 

SÉRGIO RICARDO

Outra experiência do ano passado, que deu muito certo e continua em 2018 são os encontros mais informais no longe onde são realizados os shows, ao lado do Cine Tenda. A dica do primeiro fim de semana é ouvir Sérgio Ricardo falar e cantar sobre a história dele com o cinema e a música. Ele tem 85 anos e muita experiência marcante. Só para se ter uma ideia, é o criador da trilha do clássico Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha. Promete ser daqueles encontros que a gente se diverte ao mesmo tempo em que aprende muito.

[QUANDO] 21 jan, 23h30, Sesc Cine-Lounge

 

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