Tarantino nos cinemas e Sandy e Júnior na cidade. Veja o largo espectro da agenda cultural deste fim de semana para BH. Mas já já falaremos disso. Antes, é hora de destacar – e recomendar – algumas leituras da imprensa cultural.
A primeira dica é o excelente trabalho feito pelos colegas da revista Continente, de Pernambuco, fizeram um dossiê sobre a cultura no Brasil. Começam discorrendo sobre o atual cenário e na última parte traçam algumas perspectivas. Vale a leitura!
Estou vendo – e adorando – a série Years and Years da HBO. Em breve escreverei mais sobre ela. Enquanto isso, fica a dica do texto publicado pelo Nexo sobre as inspirações da produção. Eu acho que o time de roteiristas deve ter dado algum rolê aqui pelo Brasil (rs).
O mesmo jornal também noticia a chegada do teatro de Nelson Rodrigues à Broadway. Sem dúvida é um grande dramaturgo mas, como será que a obra dele vai reverberar em outro país. Sempre me pergunto em que medida os textos de Nelson Rodrigues não teriam ficado datados demais. Enfim, pauta para outra conversa.
Outro site que está sempre no radar do Culturadoria é A Escotilha, de Curitiba. Vale visita toda semana! Hoje destacamos um texto que investiga a importância da literatura na criação dos vídeogames!
Vamos às opções nos cinemas, teatros e afins?
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Era uma vez em Hollywood
Bem antes da estreia no Festival de Cannes existem especulações sobre o novo filme de Quentin Tarantino. E está aí um longa que tem dividido bastante as opiniões. Tem gente que fala que se trata de uma sequência de referências. O time que curtiu, obviamente, vai por um caminho oposto. Fato é que o Tarantino é sempre um diretor que merece nossa atenção. Agora ele conta a história de um ator de TV (Leonardo DiCaprio) em busca da fama em Hollywood. No pano de fundo, os assassinatos realizados por Charles Manson na época.
Sandy e Júnior
Chegou o grande dia! Pelo menos para quem conseguiu os ingressos para o show mais esperado no ano no Brasil. Até agora não consegui entender completamente que onda foi essa, mas ok, vamos lá. São 27 canções no repertório. Todos os sucessos, menos Maria Chiquinha, limada pelo teor realmente machista que tem. Aqui nós separamos dicas específicas para quem vai ao show: transporte, hora de chegar etc.
[O QUE] Show de Sandy & Junior em BH [QUANDO] 17 de Agosto, 20h30 [ONDE] Estádio Mineirão – Av. Antônio Abrahão Caran, 1001, São José – BH [QUANTO] R$ 70 a 480
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Ná Ozzetti
Comemorar 40 anos de carreira com uma classe ímpar não é para qualquer um, né? Mas para NÁ Ozzetti sim. A cantora paulistana faz show festivo neste fim de semana. A carreira começou com o Grupo Rumo, lá em 1979, e depois seguiu em formato solo. Ela escolheu 20 canções para montar o repertório. Um detalhe interessante é que selecionou músicas nas quais pudesse explorar certa teatralidade. A banda é formada por Dante Ozzetti, Mário Manga, Fernando Sagawa, Sérgio Reze e Zé Alexandre Carvalho.
[O QUE] Ná Ozzetti – 40 anos de carreira [QUANDO] 16 de agosto às 21h [ONDE] Centro Cultural Minas Tênis Clube – Rua da Bahia – Lourdes, BH [QUANTO] R$50 (inteira) e R$25 (meia entrada) [COMPRE AQUI]
O Terno
Sabe essas listas de melhores do ano? Pois é, foi numa dessas que descobri O Terno. É uma banda que, pra mim, alcança o equilíbrio entre letra e música. Me pega! A banda é formada por Tim Bernardes (guitarra e voz), Guilherme d’Almeida (baixo) e Biel Basile (bateria). Chegam neste fim de semana para o lançamento do quarto disco de estúdio. O estilo é o mesmo. As letras refletem muito sobre o ser jovem. Uma coisa curiosa é que muitas músicas tem / no nome. Ou seja, assim falam sobre a geração deles. Muitas vezes dividida entre trabalho/ diversão, começar/chegar no fim e por aí vai! Aqui uma crítica da Rolling Stone sobre o álbum.
[O QUE] O Terno [QUANDO] 17 de agosto, 21h [ONDE] Sesc Palladium – Rua Rio de Janeiro, 1046, Centro – BH (31) 3270-8100 [QUANTO] Plateia I, II e III: R$ 80 (inteira) R$ 40 (meia) e R$ 32 (trabalhadores do comércio) [COMPRE AQUI]
Carlos Bolívia
Integrante – e fundador – da Orquesta Atípica de Lhamas e também da banda Djalma não entende de política, Carlos Bolívia lança o primeiro disco solo. As canções são marcadas por uma estética tropical, bem-humorada e antifascista. O show de lançamento do disco neste fim de semana terá participações de Laura Lopes (Atípica de Lhamas) e Drica Mitre (Djalma não entende de Política e Pisa na Fulô), além da clarinetista Mariana Diniz (Sagrada Profana).
[O QUE] Carlos Bolívia e os Médicos Cubanos [QUANDO] 17 de agosto às 22h [ONDE] A Autêntica – Rua Alagoas – Savassi, BH [QUANTO] R$12 (lote promocional), R$15 (Sympla) e R$20 (portaria) [COMPRE AQUI]
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Rumors of Fleetwood Mac
Se não dá para ter Fleetwood Mac por aqui, o Rumous of Fleetwood Mac atende bem, viu! A banda fundada em 1999 já fez mais de 2000 shows no mundo inteiro e surfa nessa onda “cover”. Ou seja, há uma recriação bastante fiel do original. O show que está em BH neste fim de semana comemora os 40 anos da gravação do disco Rumous do Fleetwood Mac. O espetáculo procura contar a história da banda. Sendo assim, o repertório passa por todas as fases, de 1960 a 1980.
[O QUE] Rumors of Fleetwood Mac [QUANDO] 17 de Agosto, 21h [ONDE] Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537, Centro – BH [QUANTO] R$ 110 a R$ 150 [COMPRE AQUI]
Cia Luna Lunera
Já são 18 anos de carreira, imagine só! Não restam dúvidas da importância da Cia Luna Lunera no teatro mineiro. Pois tem montagem para comemorar isso com estreia este fim de semana. Se chama E ainda assim se levantar e reflete um pouco o momento em estamos vivendo. Os artistas tem sido especialmente afetados por isso. Com direção de Isabela Paes, o espetáculo reflete sobre as fontes de energia em situações de eminente esgotamento, pessoal, social ou político. O elenco é formado por Anderson Luri, Cláudio Dias e Letícia Castilho.
[O QUE] E Ainda Assim se Levantar, espetáculo da Cia Luna Lunera [QUANDO] 16 de agosto a 09 de setembro. Apresentações de sexta a segunda, 20h10 [ONDE] Teatro 1 do CCBB-BH – Praça da Liberdade, Funcionários – BH (31) 3431-9400 [QUANTO] R$30 (inteira) e de R$15 (meia entrada) [COMPRE AQUI]
O que você vai ser quando crescer?
O cantor Thelmo Lins e o escritor Leo Cunha estão juntos na criação da peça O que você vai ser quando crescer? É um musical que narra a história de um menino que pergunta a todos sobre o que eles queriam ser quando eram crianças e se eles conseguiram realizar seus desejos. As respostas vão mudando o caminho do garoto. Preste atenção no repertório. As canções que misturam jazz, blues, baladas, samba-rock e até marchinha de carnaval.
[O QUE] Espetáculo “O que você vai ser quando crescer?” [QUANDO] 18 de agosto, 16h [ONDE] Centro Cultural Minas Tênis Clube – Rua da Bahia, 2244, Lourdes – BH – (31) 3516-1360 [QUANTO] R$22 [COMPRE AQUI]