Além de “Meu nome é Gal”, que está em cartaz nos cinemas, selecionamos outros filmes sobre música brasileira para assistir
Por Helena Tomaz | Assistente de Conteúdo
No dia 12 de outubro, “Meu nome é Gal”, que retrata os anos iniciais da carreira de Gal Costa, chegou aos cinemas de todo o Brasil. Enquanto isso, foi divulgado que uma obra que vai abarcar diversos períodos da vida de Rita Lee está em produção – ainda que sem data de lançamento – pela Biônica Filmes. Na verdade, a produtora também está preparando um documentário sobre a vida e a obra da “Padroeira da Liberdade”. Assim, para os fãs de cinebiografias que tratam do universo da música, listamos, aqui, alguns títulos que repassam a trajetória (ou parte dela) de expoentes que deixaram o nome registrado na memória afetiva do brasileiro.

“Meu Nome é Gal”
De todos dessa lista, “Meu Nome é Gal” é o mais recente, uma vez que está em cartaz nos cinemas do Brasil. Como o nome já diz, o longa homenageia Maria da Graça Penna Burgos, a Gal Costa.
É engano, no entanto, pensar que o filme retrata toda a carreira da cantora, que faleceu em novembro de 2022. “Meu Nome é Gal”, na verdade, narra os anos iniciais da carreira de Gal, fazendo, também, um retrato da Tropicália, movimento que ganhou grande força na música brasileira durante os anos 1960.
Aqui, é possível encontrar a resenha completa do filme.
“Elis”
Ainda que o filme não emocione tanto quanto “Meu Nome é Gal”, vale a pena assistir, uma vez que o longa traz valiosos detalhes da vida de uma das maiores vozes da música brasileira. A interpretação de Elis Regina no longa lançado em 2016 fica a cargo de Andreia Horta – com uma caracterização que impressiona.
Disponível no YouTube, na Netflix e adaptado como minissérie de quatro episódios no Globoplay.
“Minha Fama de Mau”
É fato que a maioria dos filmes sobre a MPB mostra a censura e a repressão impostas pela Ditadura Militar, afinal, o gênero nascia enquanto o regime ascendia e diversos artistas foram presos, exilados ou até mesmo torturados. Sendo assim, “Minha Fama de Mau” trata de um outro lado do mesmo período: o de quem não sofria, tão diretamente, as consequências da Ditadura Militar.
Isso porque o filme de 2017 narra o início da carreira de Erasmo Carlos e a formação da Jovem Guarda. Assim, acompanhando o período em que o grupo apresentou um programa televisivo de mesmo nome, na segunda metade dos anos 1960. Nas telas, quem interpretou Erasmo Carlos (que faleceu em novembro de 2022) foi o ator Chay Suede. Já Roberto Carlos foi vivido por Gabriel Leone, enquanto Wanderléa ficou a cargo de Malu Rodrigues.
Disponível no YouTube e no Globoplay.
“Tim Maia”
A Jovem Guarda, aliás, figura em outro filme: “Tim Maia”. A produção de 2014, dirigida por Mauro Lima, narra, é claro, a trajetória musical de Sebastião Rodrigues Maia, interpretado por Babu Santana. O interessante, aqui, é mergulhar na história de um artista que seguiu caminhos diferentes dos grandes nomes da Tropicália ou da Jovem Guarda, o que acabou repercutindo na musicalidade.
Nesse sentido, o longa retrata, por exemplo, o período em que Tim viveu nos Estados Unidos e teve contato com a cena musical negra que crescia por lá. No mesmo período, ele se apaixonou pela Soul Music, que marcou grande parte da produção musical do artista.
Já no quesito Jovem Guarda, o filme retrata, ainda, os altos e baixos da conturbada relação do cantor com Roberto Carlos, amigo de infância com quem Tim teve a banda The Sputniks, logo antes de se mudar para os Estados Unidos.
Disponível para aluguel no YouTube, na Netflix e, ainda, adaptado para minissérie de dois episódios no Globoplay.