A música clássica está de volta à Sala Minas Gerais com apresentação ao vivo da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. O grupo se apresenta em 29 de abril, às 20h30, ainda sem a presença do público, com duas sinfonias do século XIX. A Sinfonia nº 8 em si menor, D. 759, “Inacabada”, de Schubert, e a Sinfonia nº 4 em ré menor, op. 13, de Dvorák. A condução fica por conta do regente assistente José Soares. Além disso, a transmissão será pelo canal do YouTube da Filarmônica de Minas Gerais. Assista aqui.
Repertório
A apresentação conta com duas sinfonias importantes do século XIX. A primeira é a nº 8 em si menor, D. 759, “Inacabada”, de Schubert. Ela foi composta em Viena, em 1822, e o subtítulo “Inacabada” se deve ao fato de ter apenas os dois primeiros movimentos. O autor, em uma carta enviada ao amigo Josef von Spaun, não incluiu a sinfonia na lista das suas composições recentes porque, provavelmente, ainda não a via como uma obra concluída. No entanto, os irmãos AnHüttenbrenner também receberam o manuscrito com apenas dois movimentos e o mantiveram guardado durante quatro décadas, trazendo à tona apenas em 1865. Em resumo, a sinfonia é um marco na virada estética do Classicismo para o Romantismo.
Por outro lado, a Sinfonia nº 4 em ré menor, op 13, de Dvorák, é um exemplo de nacionalismo característico da música sinfônica romântica. Ela está em sintonia com a anterior de Dvorák e as duas são marcadas pelo impacto da música de Richard Wagner no compositor.
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