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De Graça

Ações do Festival de Arte Negra seguem até 27 de dezembro

A exposição “Conta (en)canto”, instalada no Centro Cultural Urucuia, das gêmeas Clarisse e Clarelis Ribeiro (William Gomes/Divulgação)

Gratuitas, as Ações Continuadas do FAN BH, como exposições itinerantes, vão além do evento bienal

Seguem em curso, até o dia 27 de dezembro, as Ações Continuadas do Festival de Arte Negra de Belo Horizonte  – FAN BH. Trata-se de uma série de atividades gratuitas que vão além do evento bienal e que visam a cultura afro-brasileira e refletir a pluralidade das artes negras. Neste bojo, estão oficinas de Afroempreendedorismo, Exposições itinerantes e Atividades formativas, como a oficina ministrada pela professora, consultora financeira e mentora Ana Teles. Assim, até o próximo dia 14/12, ela terá completado o circuito dos Centros Culturais das regionais da capital mineira.

“Adinkras”

Até 27 de dezembro, três exposições ocupam diferentes espaços da cidade, como forma de resgate e de representatividade. A proposta é difundir a produção de obras de artistas locais, dando visibilidade à simbologia africana. Primeiramente, “Adinkras”, do Instituto de Pesquisa e Estudos Afro-Brasileiros (IPEAFRO), em cartaz no Centro Cultural Usina de Cultura. A iniciativa apresenta um conjunto de símbolos usados pelos povos acã da África Ocidental (notadamente os asante de Gana). Os símbolos representam ideias e provérbios que transmitem sabedoria ancestral. Assim, formam um sistema de escrita visual que traduz a história e a filosofia de diversos povos africanos. 

A mostra “Adinkras”, do Instituto de Pesquisa e Estudos Afro-Brasileiros (IPEAFRO), está no Centro Cultural Usina de Cultura (William Gomes/Divulgação)

“Telas Live Painting”

No Centro Cultural Padre Eustáquio acontece a exposição “Telas Live Painting”. A mostra apresenta obras de 13 artistas que conceberam suas pinturas ao vivo, durante a 12ª edição do FAN BH, ocorrida em 2023. A ação recebeu intervenções dos artistas plásticos Ba Face3, Dalata, Fênix, Lucas Alfa, Mariana Marinato, Nika, Pixone, Warley Bombi, Ladobeco, Bruna Pimenta, Davi DMS, Ed Mun e TinaSoul. 

Ações de live painting (William Gomes/DIvulgação)

A exposição “Conta (en)canto”, instalada no Centro Cultural Urucuia, das gêmeas Clarisse e Clarelis Ribeiro, também integra a programação. As trancistas, naturais da Região Oeste de Belo Horizonte, exploram a criatividade do trançar, apresentando as tranças como uma arte e uma tecnologia negra ancestral que conecta as tradições do passado às visões do futuro. As tranças são retratadas como uma ponte entre gerações e saberes.

Oficinas

Outra atividade é a Oficina de “Afroempreendedorismo”, ministrada pela professora, consultora financeira e mentora Ana Teles. Este ciclo de capacitação visa promover um empreendedorismo consciente e conectar sonhos individuais ao impacto coletivo. Desta forma, não apenas oferece ferramentas financeiras, práticas, mas também preparação para os desafios específicos enfrentados por empreendedores negros. Tal qual, de pessoas que apoiam a busca por igualdade. A participação não exige inscrição prévia,. Desse modo, será feita por ordem de chegada, sujeita à lotação dos espaços.

A professora, consultora financeira e mentora Ana Teles (William Gomes/Divulgação)

Formação

O FAN BH também alcança a Rede Pública de Ensino com a ação formativa “O Cinema como Ferramenta para a Educação das Relações Étnico-Raciais. A oficina integrou um webinário promovido pela Secretaria Municipal de Educação, abordando a importância dos Cinemas Negros como um agente de transformação na educação. Desse modo, explora como o audiovisual pode ser usado para ensinar sobre a história e cultura africana e afro-brasileira.

Sendo assim, foi lançada uma Cartilha virtual, composta por conceitos e boas práticas pedagógicas, intitulada “Ensino da história afro-brasileira: a cultura como ferramenta para a educação das relações étnico-raciais”. O material pode se acessado no site portalbelohorizonte.com.br/fan A Cartilha também contempla a Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Ela estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”.

SERVIÇO

Ações Continuadas FAN BH

Até 27/12

Exposições |terça a sexta: das 9h às 19h; sábados: das 9h às 17h   

Oficina de “Afroempreendedorismo”, com Ana Teles

11/12 – Centro Cultural Venda Nova – das 19h às 21h

14/12 – Centro Cultural São Bernardo Norte – das 8h às 10h

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