
NDÊ! - Trajetórias Afro-brasileiras em Belo Horizonte - Foto: Ricardo Laf / Divulgação
BH ganha neste mês seis exposições comemorativas. Elas celebram os 121 anos retratando temas singulares na história da cidade. Nelas o público poderá conhecer as influências dos povos africanos na construção do município e sobre a fundação de três quilombos urbanos. O visitante ainda poderá conhecer melhor as belezas dos jardins de Burle Marx, rememorar a atuação da TV Itacolomi, admirar um trabalho singular de arte contemporânea de Paulo Nazareth e conhecer como se construiu e desenvolveu o Teatro Marília.
Todas elas são gratuitas e ocuparão museus e espaços culturais da cidade. Confira:
“NDÉ! Trajetórias Afro-brasileiras em Belo Horizonte”
O Museu Histórico Abílio Barreto abriga a exposição que retrata a multiplicidade e a diversidade de contribuições africanas e afro-brasileiras para a construção da história de Belo Horizonte. No acervo estão imagens e vozes de mulheres e homens de origem africana em diversas situações. O projeto da exposição deriva da aparente contradição entre a preponderância da população afrodescendente no local, de sua invisibilidade nas narrativas historiográficas e na construção de memórias. Sendo assim, a mostra é composta por objetos textuais, iconográficos e audiovisuais. A exposição poderá ser visitada, de terça a domingo, das 10h às 17h, às quartas e quintas, das 10h às 18h30.
[ONDE] Museu Histórico Abílio Barreto – Avenida Prudente de Morais, 202, Cidade Jardim – BH

Exposição Faca Cega – Foto: Ricardo Laf / Divulgação
Faca Cega
Do artista Paulo Nazareth a exposição ‘Faca Cega’ traz obras site-specific e outros trabalhos que dialogam com o território da Região Metropolitana de Belo Horizonte e com a história do Museu de Arte da Pampulha. Em sua produção artística, Paulo Nazareth nos faz refletir sobre o papel dos museus no mundo contemporâneo, sobretudo sobre a aproximação do público com a arte, a dessacralização do espaço museal e dos objetos. São mais de 40 obras em vários formatos, como desenhos, vídeos, coleções de objetos encontrados, fotografias e instalações. Elas ocuparão diversos espaços do Museu de Arte da Pampulha até o dia 31 de março. A visitação é de terça a domingo, das 9h às 18h.
[ONDE] Museu de Arte da Pampulha – Av. Otacílio Negrão de Lima, 16.585, Pampulha – BH

Exposição TV Itacolomi – Foto: Acervo Carlos Fabiano – MIS / Divulgação
TV Itacolomi – A Pioneira de Minas
Até dezembro de 2019 o Museu da Imagem e do Som abrigará em suas galerias a exposição que homenageia a primeira emissora de TV de Minas. A mostra viaja pela a trajetória da TV Itacolomi, reunindo fotografias, depoimentos, objetos e registros audiovisuais. Dessa maneira, o acervo mostra o contexto histórico, artístico e da comunicação da TV, de modo interativo, contemplativo e informativo. Na mostra o visitante pode ainda se conectar com cenários e personagens da emissora e reviver imagens. O MIS fica aberto ao público de segunda a sexta, das 9h às 18h e as terças, das 9h às 21.
[ONDE] Museu da Imagem e do Som – Av. Álvares Cabral, 560, Centro – BH

Exposição Teatro Marília – Foto: Arquivo Oito Mulheres / Divulgação
Teatro em Construção: O Marília nos seus primeiros 20 anos
Localizado na região hospitalar de BH, o Marília foi inaugurado em 1964 e é um dos três teatros públicos de BH. Palco de grandes apresentações, agora terá sua história retratada pela pessoa que inspirou seu nome. Marília Salgado, filha do ex-governador Clóvis Salgado. É ela quem assina a curadoria da exposição que conta a história do teatro nos seus primeiros anos por meio de textos curtos, imagens e lembranças da classe teatral. A mostra é baseada em três aspectos fundamentais da construção do teatro: o aspecto físico, o artístico e o político. A exposição poderá ser conferida até 3 de março de 2019, de segunda a quinta, das 10h às 18h e de sexta a domingo, das 10h às 20h.
[ONDE] Teatro Marília – Avenida Prof. Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia – BH

Moderno Jardim Brasileiro – Foto Cassio Campos / Divulgação
Moderno Jardim Brasileiro
A exposição, que tem curadoria de Cássio Campos, contextualiza o jardim moderno brasileiro a partir da reprodução de projetos paisagísticos como por exemplo, o barroco francês, nos jardins do Palácio de Versailles. A exposição que ocupa a Casa do Baile, conta com projetos de diversos estados do país. Todos estão reproduzidos em mesas, com textos explicativos. Os trabalhos podem ser conferidos até julho de 2019, de terça a domingo, das 9h às 18h.
[ONDE] Casa do Baile – Avenida Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha – BH

Quilombo Manzo – Foto: Ricardo Laf / Divulgação
Quilombos Urbanos e a Resistência Negra em Belo Horizonte
Os acervos de três quilombos urbanos de Belo Horizonte compõem a exposição no Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado. Na mostra, estão peças que registram o cotidiano das comunidades, suas manifestações religiosas, artesanato, culinária, entre outros aspectos culturais. A exposição pretende ser um espaço de problematização sobre o racismo e sobre o não-reconhecimento da cultura do outro. A visitação pode ser feita de terça a domingo, das 9h às 17h.
[ONDE] Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado – Rua Ministro Hermenegildo de Barros, 904, Itapoã – BH
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