Curadoria de informação sobre artes e espetáculos, por Carolina Braga

Empreender é um dom?

Fernanda Peixoto, da equipe do Culturadoria, reflete sobre as habilidades desenvolvidas por quem tem o próprio negócio

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Desde que comecei a criar meu negócio ouvi muito: “não tenho perfil de empreendedora” ou “mas você sempre levou jeito”. E isso me levou a uma reflexão: será que mesmo que empreender é um dom? Nunca, por sinal, gostei dessa palavra. Afinal, sempre acreditei em desenvolvimento e amadurecimento de habilidades. Parabéns para você se é um dos escolhidos que tirou a sorte grande na hora da criação divina e veio ao mundo com um dom. Mas você aí, fica aqui comigo, se assim como eu, também achava que não tinha o que era preciso para criar o próprio negócio.

Você não é o Steve Jobs e, muito menos, o Bill Gates

O fato é que lemos histórias de pessoas brilhantes e geniais desde pequenos. Por conta disso, nos vemos em uma pressão enorme em encaixar num status quo de jornada incrível. Não me via em nenhuma dessas histórias, já que, desistia facilmente de projetos, não gostava de trabalhar com o que não tinha gosto por fazer e, muito menos, era a aluna que tirava só nota boa na escola. Mas o que te faz ter perfil para empreender é que você já teve uma caminhada única, com vivências e aprendizados diferenciados. O resto? Ah, o resto a gente desenvolve. 

Empreender é uma escola

Ter o próprio negócio é o mesmo que se inscrever numa escola da vida. Você vai aprender, com certeza, sobre resiliência, adaptabilidade, criatividade e inquietude. Afinal, quando é a vida que vai te ensinar, não existe dúvida do aprendizado. Se antes minha vontade de toda hora começar algo novo era visto como falta de persistência, no negócio, me trouxe a eterna busca pelo novo. Incorpore na sua jornada seus defeitos e qualidades, não se leve a sério, mas, ao mesmo tempo, se coloque em primeiro lugar. Empreender é um jogo de equilíbrio, autoconhecimento e muita força de vontade. 

Foto: Canva

Tome ação

Você pode perguntar para qualquer empreendedor: todos tivemos que aprender na marra que errar faz parte, arriscar é essencial e saber mudar de direção é maturidade. E o mais importante: fazer. Você pode e deve planejar, mas execute. Nada começa perfeito. E como você vai aprender tudo isso? Empreendendo. Não é sobre dom, é sobre saber jogar: passar de fase, cair, levantar e começar de novo. Mas sempre aprender com cada etapa.

Vivência é o melhor aprendizado

Se você chegou até aqui e ainda não está convencido que empreender não é um dom. Eu te conto mais: fiz faculdade de jornalismo e sempre odiei qualquer coisa relacionada a gravar minha imagem. Passei todos os períodos tirando fotos e filmando outras pessoas. Para o meu negócio, comecei a gravar vídeos, stories e aparecer nas redes sociais. Foi fácil? Nem um pouco, mas se eu não fizesse pelo meu negócio, ninguém faria. Então, dê tempo ao tempo, comece com o que é bom e desenvolva o que acha que precisa. Seu próprio negócio vai te ensinar.

E conta para gente lá no Instagram do Culturadoria.Lab o que achou sobre essa reflexão!

E quem vos escreve?

Eu, Fernanda Peixoto, formada em Jornalismo na PUC MG e com MBA em Mídias Sociais e Comunicação Digital, pela UNA BH. Desde o início da faculdade, criei projetos e hobbys que me levaram ao empreendedorismo em 2018. Depois de um negócio que deu errado, ou até muito certo dependendo do ponto de vista, comecei a Velu, em agosto de 2019. A marca é uma loja de camisetas de algodão orgânico estampas e bordadas à mão.

Essa é uma das primeiras versões do Twitter

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