“Um laboratório acompanhado de inovações pelo vento que leva e traz”. Assim Dudude, que é bailarina, coreógrafa, diretora e professora de dança, define o LAB IN-VENTO. Há dois meses, ela se reúne virtualmente com performers da dança e músicos mineiros para treinar, descobrir e experimentar a improvisação. Agora, chegou o momento de mostrar para o público em três datas o resultado dessas práticas.
Sendo assim, nos dias 25 de outubro, 1 e 13 de novembro, serão realizados encontros para refletir sobre as práticas do projeto com participação do público. Os primeiros dois encontros são as Conversas Públicas – Dança lugar ampliado de expressão. Para participar você pode se inscrever até o dia 24 de outubro por este formulário.
Já em 13 de novembro, Dudude recebe Tica Lemos em live no seu Instagram. Ela é introdutora da técnica de Contato Improvisação no Brasil. “Selecionamos 12 artistas pensando em trazer diversidades de saberes. Além disso, todos tinham o desejo de encontro, de provocar e se atrever a entrar em mares nunca antes navegados”, explica Dudude.
Os artistas que participam do LAB IN-VENTO são Alisson Damasceno, Bárbara Maia, Bianca Sanches, Brisa Marques, Dalton Walisson, Daniel Gama, Flaviane Lopes, Guilherme Villeto, Ítalo Augusto, Luciana Lapér, Mamutte, Ricardo Campos.
Paula Morelenbaum
Já Paula se apresenta em 22 de outubro no Sesc ao Vivo (Instagram e YouTube) ao lado de Jaques Morelenbaum, às 19h, com participação de Dora Morelenbaum (voz) e Lucas Nunes (violão). Eles prepararam um show especial para a ocasião, que será transmitido diretamente da casa dos artistas. Durante mais de uma década, a dupla integrou a Nova Banda, atuando ao lado de Tom Jobim. Dessa forma, apresentam um repertório com a obra de Tom Jobim e de outros grandes nomes da música brasileira.
Mesmo sendo um repertório já conhecido pelos músicos há anos, ele ainda toca o coração. “Essa música sempre me emociona quando eu executo. Quando eu transmito para alguém, eu imagino que aquelas pessoas vão receber de uma forma diferente, isso me emociona. Só de existir a música do Tom Jobim já causa essa emoção”, revela Paula.
Tempos de pandemia
Em tempos de distanciamento físico, novas discussões sobre formatos e suportes artísticos surgem. Exemplo disso é se o teatro ou dança filmados se tornam filmes. É uma reflexão importante, mas nem sempre é o foco. “Eu não me preocupo se o que é filmado é dança, se é teatro que virou filme. Se a coisa me seduz e eu sou abduzida, então pode ser qualquer coisa. Desde que me leve para outros lugares”, afirma Dudude. Para ela, estamos na época da invenção, do renascimento. Por isso, precisamos “ativar as antenas e e a memória de futuro”.
Paula Morelenbaum vai pelo menos caminho e acredita que o formato das lives veio para ficar. “O acesso está mais democrático porque os próprios artistas não estão preocupados em monetizar sempre. Se a gente fizer um show na Alemanha, por exemplo, as pessoas também pode comprar o ingresso e ver aqui no Brasil”, explica.
A seguir você confere o bate-papo completo com as duas artistas. Dudude fez reflexões importantes sobre olhar para si e cuidar do meio ambiente e do mundo. Por outro lado, em resumo, Paula contou sobre a trajetória ao lado de Tom Jobim. Além disso, revelou como estão sendo os dias em família na quarentena e sobre a experiência na trilha sonora dos filmes do Menino Maluquinho.
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Com @coisasdedudude e Paula Morelenbaum @berimbaum
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