Curadoria de informação sobre artes e espetáculos, por Carolina Braga

8ª edição do CURA terá início no dia 24 de outubro

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Tendo novamente a Praça Raul Soares como epicentro, a 8ª edição do CURA convida a comunidade a repensar a vivência em espaços públicos

A 8ª edição do CURA – Circuito Urbano de Arte entra em cena no dia 24 de outubro tendo mais uma vez a Praça Raul Soares como endereço. Desse modo, a edição de 2024 convida a comunidade a repensar como os espaços públicos podem ser vividos e ocupados. Assim, propõe uma visão que coloca a imaginação como o primeiro passo para a ação. As ações por lá se realizam até o dia 3 de novembro.

Desde 2021, o Circuito ocupa a emblemática Praça Raul Soares, buscando suscitar vida e reflexão sobre o espaço. Este ano, de acordo com o material da iniciativa, a provocação é clara: e se a praça fosse mais que uma rotatória, fosse mais do que apenas um lugar de passagem? E se ela pudesse se transformar em um verdadeiro parque, um espaço de convivência que acolhesse mães, crianças e idosos? Assim, a proposta é transformar o espaço em um ambiente de pertencimento e permanência.

Empena de Pedro Neves desenvolvida na 7ª edição do CURA (Priscila Musa/Divulgação)

Novidade

Com curadoria de quatro mulheres — Flaviana Lasan, Janaína Macruz, Juliana Flores e Priscila Amoni —, o festival deste ano traz destaque inédito: um line-up inteiramente composto por artistas mulheres. Ele inclui expoentes como Clara Valente, Liça Pataxoop e Bahati Simoens. Além disso, o evento irá contar com uma instalação brincante concebida pela arquiteta Bel Brant, da Mutabile Arquitetura.

Juntas, as convidadas propõe a seguinte questão: como seriam as cidades se fossem regidas por tradições matriarcais? Que formas tomariam seus espaços públicos? Desse modo, a reflexão amplia as possibilidades de reinvenção dos territórios urbanos e convida à imaginação coletiva de novas formas de convivência e vida em comunidade.

Sobre o Cura

O Circuito Urbano de Arte realizou sua sétima edição em 2022, completando 25 obras de arte em fachadas, empenas e também no chão. Deste montante, 18 estão na região do hipercentro da capital mineira e quatro na região da Lagoinha. Somadas, formam a maior coleção de arte mural em grande escala já feita por um único festival brasileiro. 

Idealizado por Janaina Macruz, Juliana Flores e Priscila Amoni, o Circuito também presenteou BH com o primeiro Mirante de Arte Urbana do mundo, na Rua Sapucaí. Desde 2023, a iniciativa também realizou duas edições em Manaus. Neste sentido, um mirante de arte indígena está em curso, envolvendo prédios na capital amazonense. O CURA 2024 conta com o patrocínio master da Claro, patrocínio da Unibh e Cemig e apoio da Shell V Power Etanol. 

Serviço

CURACircuito de Arte Urbana 2024

Outras informações podem ser acompanhadas nas redes sociais do festival, como no Instagram

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