Temos Orquestras para todos os gostos no fim de semana. Até uma bastante atípica. Culturadoria também destaca espetáculos super esperados na cena teatral de BH. Nossas apostas estão feitas. E as suas?
Ummagumma – The Brazilian Pink Floyd
Até mesmo quem torce o nariz para covers é capaz de valorizar o trabalho do Ummagumma – The Brazilian Pink Floyd. O grupo é mineiro, tem mais de 15 anos de estrada e vive disso: reproduzir com fidelidade e rigor técnico o universo artístico concebido pelo Pink Floyd. A equipe tem mais de 20 profissionais envolvidos. Para quem não sabe, o Ummagumma é de Três Pontas, no Sul de Minas. O nome da banda é inspirado em um dos álbuns mais experimentais do grupo inglês.
[O QUE] Ummagumma – The Brazilian Pink Floyd [QUANDO] 12 de maio, às 22h [ONDE] Km de Vantagens Hall BH – Avenida Senhora do Carmo, 230 – São Pedro [QUANTO] De R$ 35 a R$ 100
Orquestra Ouro Preto – Comunidades de Língua Portuguesa com Lívia Itaborahy, Gilberto Paganini e Sérgio Aluotto
Agora residente no Sesc Palladium a Orquestra Ouro Preto faz neste domingo das mães um concerto que tem por trás muita pesquisa. Eles vão apresentar o resultado de uma investigação sobre o diálogo entre os acervos musicais de países de língua portuguesa. O repertório será, portanto, brasileiro, português e galego. Participam como solistas os cantores Lívia Itaborahy, Gilberto Paganini e Sérgio Aluotto.
[O QUE] Orquestra Ouro Preto – Comunidades de Língua Portuguesa com Lívia Itaborahy, Gilberto Paganini e Sérgio Aluotto [QUANDO] 13 de maio, às 11h [ONDE] Grande Teatro do Sesc Palladium – Rua Rio de Janeiro, 1046, Centro – BH [QUANTO] R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia)
Orquestra Sinfônica de Minas Gerais convida Cobra Coral
Deve ter sido uma decisão muito difícil mas o Cobra Coral continua na ativa. Mariana Nunes, Pedro Morais e Kadu Vianna decidiram continuar a carreira do grupo depois da partida do quarto integrante, Flávio Henrique. Neste fim de semana, eles participam do projeto Sinfônica Pop, com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. A regência será do
maestro assistente, Sérgio Gomes. Os arranjos foram todos especialmente criados para a ocasião. Estarão no repertório canções como E o que for já é, Casa Aberta, Luz do Sol, Qualquer Palavra e Manha.
[O QUE] Orquestra Sinfônica de Minas Gerais convida Cobra Coral [QUANDO] 12 de maio, às 20h30 e 13 de maio, às 19h [ONDE] Grande Teatro do Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537, Centro – BH [QUANTO] R$30
Orquesta Atípica de Lhamas
Tem mais orquestra na programação. Ou melhor, neste caso é a Orquesta. Eis um dos projetos mais legais que surgiram na cena independente de BH. A Orquesta Atipica de Lhamas mergulha com originalidade na fonte da cumbia. Sim, o ritmo latino. É a reunião de integrantes de várias bandas da cidade para fazer algo realmente muito divertido, diferente. Se puder, apenas, vá!
[O QUE] Orquesta Atípica de Lhamas [QUANDO] 11 de maio, a partir das 22h30 [ONDE] Bar Latino (Av. Teresa Cristina, 537, Prado) [QUANTO] A partir de R$ 10. Os lotes são idênticos, mas quem chegar antes, paga menos 😉
Se eu fosse Iracema
O universo indígena brasileiro é tema da peça Se eu fosse Iracema. A montagem chega a BH com críticas muito positivas na bagagem. Se quiser ampliar, leia esta de Valmir Santos. Ele cita o arrojo estético do solo protagonizado pela atriz Adassa Martins. A peça discute a questão do índio transitando entre a tradição e a situação atual. Ouvi muitos elogios à montagem e farei a aposta!
[O QUE] Espetáculo ‘Se eu fosse Iracema’ [QUANDO] 12 de maio, às 21h [ONDE] Grande Teatro do Sesc Palladium – Rua Rio de Janeiro, 1046, Centro – BH [QUANTO] R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira)
Boca de Ouro
Eis uma das montagens mais esperadas de 2018. Em resumo: Grupo Oficcina Multimédia fazendo Nelson Rodrigues é algo que merece ser visto, principalmente porque quem acompanha a cena teatral da cidade. Ione de Medeiros escolheu o texto Boca de Ouro que, particularmente, não em seduz tanto porém desperta curiosidade. O que ela terá feito com exemplar tão machista da dramaturgia brasileira? Para adiantar: todos os personagens são interpretados por homens.
[O QUE] Boca de Ouro [QUANDO] 11 a 28 de maio, de sexta a segunda às 19h [ONDE] CCBB – Praça da Liberdade, 450, Funcionários – BH [QUANTO] R$20 (inteira) e R$10 (meia)
Camaleão Grupo de Dança
O Camaleão andava sumido da agenda cultural de BH. Retorna com um programa duplo: as coreografias “traZ-humante” e “senti-DO”. As coreografias são fruto de uma pesquisa em que o corpo dos bailarinos é estimulado a experimentar diferentes superfícies, texturas, volumes e intenções. O que vai para cena é a discussão sobre a relação entre corpo e objeto.
[O QUE] Camaleão Grupo de Dança com as coreografias “traZ-humante” e “senti-DO” [QUANDO] 11 e 12 de maio, 20h [ONDE] Galpão Cine Horto (Rua Pitangui, 3613 – Horto) [QUANTO] R$20 (inteira) / R$10 (meia-entrada) / R$10 + 1kg de alimento não perecível (meia-entrada social)
Alice no País das Maravilhas
O espetáculo com direção de Diego Benicá propõe uma leitura diferente para o texto clássico de Lewis Carroll. O musical explora a linguagem do circo para contar a história da menina divida entre crescer e permanecer criança. O elenco tem onze atores bastante versáteis. Eles cantam, dançam, sapateiam, fazem malabarismo, usam pernas de pau, tecido, trapézio e por aí vai. Uma montagem mineira que promete!
[O QUE] Musical ‘Alice no País das Maravilhas’ [QUANDO] 12 de maio, às 17h [ONDE] Cine Theatro Brasil – Praça Sete, Rua dos Carijós, 258, Centro – BH [QUANTO] DE R$ 22 a R$50
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A noite do jogo
O filme protagonizado por Jason Bateman e Rachel McAdams é uma comédia cujo objetivo não vai muito além de fazer rir. Cineam pipoca. Eles formam um casal que curte participar de jogos com os amigos. O negócio é o que o clima de brincadeira é interrompido por um sequestro real. Enfim, uma sinopse meio boba.
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Ella e John
Esse é descrito por muitos colegas como um filme de estrada. No caso, é a história de um casal de septuagenários que resolve fazer uma última viagem de carro pelos Estados Unidos. O que mais chama atenção aqui é Helen Mirren como protagonista. Costuma ser daquelas que valem o ingresso!