
Cena do filme "A Rainha Diaba", do diretor Antonio Fontoura - Produção: Produções Cinematográficas R. F. Farias; Lanterna Mágica Produções Cinematográficas Ltda.; Ventania Produções Cinematográficas Ltda.; Lírio - Distribuição: Ipanema Filmes Ltda.; Embrafilme - Empresa Brasileira de Filmes S.A.
A sessão no Cineclube Mocambo será gratuita e contará, ainda, com a presença de Antonio Fontoura, diretor do filme.
Erguendo a primeira edição presencial do projeto, o Cineclube Mocambo realiza a exibição do longa-metragem “A Rainha Diaba”, no dia 6 de julho, às 19h. Lançado em 1974, o filme dirigido por Antonio Fontoura se tornou um clássico do cinema queer brasileiro. Sendo assim, o evento receberá a presença do diretor, bem como do pesquisador, curador independente e crítico de teatro Guilherme Diniz.
Desse modo, ambos participarão de uma conversa com o público, denominada “sessão endiabrada”. O evento é gratuito, mas é necessária a retirada de ingressos pelo link. Posteriormente, no dia da exibição, mais ingressos serão disponibilizados 30 minutos antes da exibição, no Cine Santa Teresa, local que receberá o evento.
Sobre o filme
Baseado numa história original de Plínio Marcos, “A Rainha Diaba” mergulha no mundo do tráfico de drogas do Brasil dos anos 1970. A obra se inspira numa personagem real da Baixada Santista para construir a personagem da Rainha Diaba, interpretada por Milton Gonçalves, que faleceu em maio de 2022.
O filme, desenhado com o apoio do artista Hélio Oiticica, constrói um universo colorido, violento e sanguinário. Essa dinâmica traz, para os dias de hoje, desafios para se pensar a representação negra na história do cinema brasileiro.
Sobre o Cineclube
Após dois anos de sua primeira edição, realizada de forma on-line entre setembro e dezembro de 2021, o Cineclube Mocambo chega aos cinemas da capital mineira e estreia em formato presencial, prevendo sessões contínuas de filmes e debates para fomentar a exibição de obras da cinematografia negra do Brasil, de África e da diáspora africana.
Desse modo, pretende reunir produções de diversos países, em especial os africanos e os latino-americanos, a fim de complexificar os discursos que permeiam o campo do cinema negro. “O Cineclube Mocambo tem uma razão e sentido de existir: fazer circular os filmes produzidos por pessoas negras e os debates suscitados por eles”, explica o produtor de cinema e sócio fundador da Ponta De Anzol Filmes, Jacson Dias, que é ainda co-fundador do Cineclube e curador da sessão.