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Cia. Sesc de Dança celebra cinco anos

Foto: Henrique Chendes / Divulgação

Aos 26 anos, Cristhyan Pimentel saiu do Rio de Janeiro e veio para Belo Horizonte em busca de novas experiências na dança. Há quatro anos ele é bailarino da Cia. Sesc de Dança. A companhia comemora neste mês de setembro cinco anos. Durante período em que está no grupo o jovem teve a oportunidade de conhecer novos bailarinos, coreógrafos, estudar e trabalhar diversos estilos dentro da dança. Essa é a proposta da Companhia: fomentar, discutir e experimentar. Por isso, sobram motivos para festa. A partir do dia 20 de setembro, a Cia Sesc de Dança apresenta programa especial com coreografias e exibição de filmes.

“Minha formação é em ballet clássico, mas aqui desenvolvi outras técnicas, como por exemplo, contemporâneo e pós-moderno. Conheci muita gente e criei uma bagagem muito boa.  Tudo isso foi responsável pelo meu amadurecimento dentro e fora do palco”, conta Cristhyan.

Fomento, democratização e estímulo

À frente da coordenação artística há quase quatro anos, Priscila Fiorini afirma que a companhia, ao longo dos cinco anos, visou ampliar possibilidades e trabalhar com linguagens diferentes. “A Cia. Sesc de Dança surge a partir da criação do Sesc Palladium. Desde então, atuamos na criação de um repertório exclusivo, na construção de uma identidade artística coerente com a missão institucional, no desenvolvimento técnico e artístico dos bailarinos, e na ampliação de suas possibilidades com oficinas, mostras e, por fim, atividades formativas”, explica.

No currículo a companhia soma 21 obras, oito espetáculos, 19 trabalhos criados em Mostras Coreográficas, 43 oficinas, mais de 120 apresentações e passagem por 20 cidades diferentes. Dessa forma, mais de 85 mil pessoas foram alcançadas. “Tudo o que alcançamos até hoje é resultado de experiências vividas ao longo dos anos”, pontua Priscila.

Atualmente a companhia conta com seis bailarinos. Mas já passaram por ela 36. O trabalho dos bailarinos é árduo. Carga horária de 8h às 17h. Enquanto não estão nos palcos, estão nos bastidores, ensaiando, estudando e dialogando.  Dessa maneira, desenvolvem um papel de fomento na dança, não somente de formação de público, mas também como de estudo da arte e do mercado. Bate-papo com o público após as apresentações, inserção de coreógrafos diversos nos projetos, aulas e cursos são ferramentas utilizadas para o fomento.

 

Espetáculo A2 – Foto: Tarcisio de Paula / Divulgação

 

Celebração

Para comemorar o momento tão importante o Sesc preparou uma programação especial. Segundo Priscila, apresentações resumem os cinco anos da Companhia. Serão apresentados ao público espetáculos, intervenções e um filme. No dia 20 de setembro, às 19h, o Foyer Augusto de Lima recebe o espetáculo Em Algum Lugar de Mundo, com coreografia de Dudude. A entrada é gratuita.

No dia 28, às 19h30, será exibido, no Cine Sesc Palladium, o filme ‘Memória Silenciosa’, média metragem que é um desdobramento do espetáculo ‘Outro em si’, coreografado por Fernanda Lippi em 2017. Logo após a sessão, haverá bate-papo com os bailarinos da Cia. Já nos dias 29, às 20h, e 30, às 19h, haverá apresentação das coreografias Terminal A2, de Alex Soares, que teve sua estreia em 2015, e Plano, de Cassi. Abranches, com estreia em 2014. Os ingressos custam R$15.

Os espetáculos escolhidos foram destaques para a companhia. ‘Terminal A2’, por exemplo, foi eleita como melhor concepção coreográfica dos espetáculos de Dança de 2015 no Prêmio Copasa/Sinparc. A coreografia Plano também recebeu indicações no Prêmio. Já ‘Em Algum Lugar de Mundo’ é a mais recente coreografia da companhia. Nela, em resumo, os dançantes constroem, durante um intervalo de tempo, fragmentos de mundos possíveis e desejosos de partilha. “Os dois trabalhos são de grande peso e fortes. Essa será uma Celebração que mostra que a gente conseguiu chegar em um lugar representativo”, afirma Cristhyan.

 

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