
Nesta primeira leva, o Casa J Videocast entrevistou 16 expoentes que atuam na área cultural e artística, bem como pensadores, como Ailton Krenak
Patrícia Cassese | Editora Assistente
Desde o último dia 16, a Casa de Jornalista de Minas disponibilizou, no YouTube e no Spotify, o primeiro episódio da Casa J Videocast, iniciativa que apresenta entrevistas com personalidades, artistas, produtores e jornalistas que se destacam no setor cultural mineiro e brasileiro. A primeira temporada traz 16 episódios, com duração média de 1h30 minutos cada. As entrevistas são apresentadas pelo âncora Luiz Henrique Freitas, um dos diretores da Casa de Jornalista, bem como dois outros profissionais convidados, afinados com a área de atuação do entrevistado.
A primeira leva traz Geo Cardoso, Carlos Nunes, Geraldo Magela (o Ceguinho), Marcelo Veronez, Pedro Paulo Cava, Luís Giffoni, Carla Madeira, Toninho Horta, Eduardo Girão, Teuda Bara, Ailton Krenak, Ronaldo Fraga e Fernanda Takai, entre outros. Entre os jornalistas que participaram, estão Kiko Ferreira, Daniella Zupo, Fernanda Ribeiro, Flávia Moreira, Cris Paz, Valéria Said, Érica Toledo, Marcelo Freitas, José Eduardo Gonçalves e Virginia Castro, para citar alguns.
Diretrizes
Ao Culturadoria, Luiz Henrique Freitas conta que o projeto do Casa J Videocast despontou assim que a nova diretora da Casa de Jornalista tomou posse. “Como eu venho de TV, com muitos anos de atuação, já há algum tempo achava que a Casa de Jornalista deveria produzir um podcast, que é uma mídia muito atual. Assim, inscrevi o projeto e conseguimos aprová-lo na Lei Paulo Gustavo. A finalidade é ouvir artistas, jornalistas, escritores… Enfim, pessoas que se destacam nos vários setores artísticos e culturais da capital mineira, de Minas Gerais e do Brasil, nos diversos tons que a arte apresenta. Ou seja, literatura, cinema, TV, rádio, artes plásticas, quilombos, teatro…”.
Freitas cita, por exemplo, a própria escritora Carla Madeira, autora que mais vende livros de ficção no Brasil. Tal qual, Luiz Giffoni, membro da Academia Mineira de Letras. “Na música, o Toninho Horta, do Clube da Esquina, cujo disco completou 50 anos (em 2022). Ou a Fernanda Takai, que é um ícone. No teatro, o Pedro Paulo Cava, assim como, na gastronomia, o jornalista Eduardo Girão, especialista em queijos. E muitos outros”, lista o âncora do Casa J.

Segunda temporada como meta
O jornalista confirma que o desejo, agora, é partir para uma segunda temporada do Casa J. “A gente fecha essa primeira temporada com 16 programas, cada um com uma hora e meia aproximadamente. Para realizar uma segunda, vamos procurar patrocínio. Mas acreditamos que é necessário prosseguir”, entende ele.
Luiz Henrique Freitas salienta, ainda, o fato de o Casa J ter um tempo de duração considerável. “Desse modo, o convidado tem oportunidade de compartilhar coisas que possivelmente nunca tenha falado em outros programas, por conta da duração. E, olha, tem surgido muita coisa legal. Coisas pessoais, inclusive. Por exemplo, a Carla Madeira falou da relação com o pai dela – e foi sensacional. O Krenak, por sua vez, da visão dele de mundo. Então, a gente espera que as pessoas ouçam, tenham experiências fantásticas e, claro, compartilhem”.
A equipe do Casa J Videocast conta com as jornalistas Luci Carvalho e Fernanda Castro como produtoras. E, ainda, Gil Sotero, na Comunicação e Redes, enquanto Bruna Cevidanes finaliza os vídeos. A parte administrativa e contábil está sob a incumbência de Fernando Miranda. As gravações são realizadas na Brasil 84 Comunicação.
Serviço
Casa J Videocast – Confira o primeiro episódio, com Carla Madeira, acessando aqui