A cantora Bruna Caram se apresenta nesta quinta e na sexta-feira, na Casa Outono, colocando a bela voz a serviço de Gonzaguinha
Em julho do ano passado, a cantora Bruna Caram levou a plateia que lotou a Casa Outono a um tempo da delicadeza. Ao mesmo tempo, em meio à potência das letras de Luiz Gonzaga Júnior, o Gonzaguinha. À época, o disco “Afeto e Luta” ainda não havia sido lançado. Mas, ao fim da apresentação, o público saiu com a certeza que seria um trabalho necessário e bem-vindo. Bem, o disco chegou ao mercado neste ano de 2023. E a boa notícia é que a bela e talentosa Bruna está de volta à capital mineira, para duas novas apresentações deste tributo a um cantor e compositor cuja história se entrelaçou à capital mineira – já que residiu na cidade.
O tributo de Bruna Caram a Gonzaguinha (1945 – 1991) emergiu ainda nos meses iniciais da pandemia do novo coronavírus, quando ela, tal como outros artistas, em meio ao confinamento, decidiu fazer algumas lives. Entre elas, algumas dedicadas a um compositor específico, caso da que homenageou Gonzaguinha. Mais tarde, ela resolveu fazer uma enquete entre fãs e seguidores, para saber qual compositor gostariam de seguir ouvindo mais na voz dela. Não deu outra: Gonzaguinha.
“Afeto e Luta”
Em abril deste ano, o disco finalmente chegou às plataformas, com o título “Afeto e Luta – Bruna Caram Canta Gonzaguinha”. À época, entrevistamos Bruna, que falou sobre o início do contato com a obra do artista, falecido precocemente em 29 de abril de 1991. “Conheço muito a obra do Gonzaguinha, foi um compositor muito presente na minha vida desde a adolescência, e acho que é um prato cheio para qualquer intérprete”.
Ela lembrou que, assim que houve a votação e os fãs pediram para que ela continuasse, foi direto falar com Norberto Vinhas, violonista que a acompanha há muitos anos. “Ele é um músico sensacional, dos melhores do Brasil, e é também produtor musical. Então, propus de a gente ir gravando aos poucos o disco. Talvez tenha sido a gravação de disco mais longa da minha carreira toda”, confessou. Assim, Norberto fez os arranjos. Acima, foto da capa do disco, feita por Rodolfo Magalhães. Desse modo, ela recria uma célebre capa de Gonzaguinha (abaixo)
Repertório
Entre as músicas que Bruna Caram gravou foi “Sangrando” e “Não dá Mais Pra Segurar (Explode Coração)”. A biográfica “Com a Perna no Mundo” também foi selecionada. Tal qual, “Sementes do Amanhã”. Confira, aqui, a íntegra da entrevista dada por Bruna ao Culturadoria.
Serviço
Bruna Caram – “Afeto e Luta”
Casa Outono (Rua Outono, 571, Carmo)
Apresentação nesta quinta e na sexta, às 20h30
Ingressos: R$ 40 (no Sympla)
