
Titica. Foto: Romulo Juracy
No dia a dia, muitas pessoas têm o costume de ouvir artistas e bandas que se limitam a poucos países, como Brasil, Estados Unidos e Reino Unido, por exemplo. Acontece que o mundo é tão grande, com tanta gente, que muita coisa diferente existe por aí e não fazemos ideia. Por isso, resolvemos selecionar alguns nomes dos mais diferentes lugares para você se encantar. Entre eles Angola, Costa Rica, da Rússia e da França. Confira!
Zivert
A cantora e modelo russa salta aos olhos pela sonoridade que lembra o ritmo disco. A carreira começou em 2017, mas foi em 2018 que ganhou maior visibilidade internacional com o single Life. Nascida em 1990, sonhava em fazer parte do mundo da música desde a infância, mas, antes, tentou outras profissões, como ser comissária de bordo. Com um ritmo pop e pop dance, a artista também se destaca pela voz. Além disso, já venceu alguns prêmios, como o da RU.TV, um canal da TV russa e o Prêmio da Música Nacional Russa.
La Rue Kétanou
Folk rock, reggae, estilo boêmio, poesia, humor e teatro. Esses são alguns dos ingredientes do grupo francês La Rue Kétanou, nome que surgiu da frase “La rue qui est à nous” (A rua que é nossa). A banda se formou a partir do encontro de Mourad Musset, Olivier Leite e Florent Vintrigner, todos originários do Théâtre du Fil de Paris. O início da carreira foi tocando nas ruas da França até a gravação do primeiro disco em 2001, En Attant les caravanes. Depois disso, vieram turnês, parcerias e outros seis álbuns. Apesar do grupo transitar por diferentes influências, como dito no início, a sonoridade é bem característica e assim que damos o play parece que somos transportados para uma Paris boêmia.
Static & Ben El
De Paris vamos embarcar direto para Israel e conhecer o duo nomeado, em 2016 e 2017, como Melhor Artista Israelense pelo MTV Europe Music Awards. A dupla faz um som influenciado pelo hip hop, pop e música mizrahi, um gênero oriental que tem bases na música árabe, turca e grega. A carreira começou em 2015 com uma participação na música #Dubigal, do rapper conterrâneo Ron Nesher. Naquele mesmo ano, lançou carreira o com single Barbie. Tanto Ben El quanto Static são Israelenses. No entanto, Static foi adotado por um casal e não sabe qual é o seu país de origem, mesmo já tendo mencionado que possa ter nascido no Brasil.
Não tem como saber, mas eles já ganharam o coração dos brasileiros em 2017. Isso porque lançaram a música e clipe Tudo bom, uma mescla de funk, com berimbau, samba e palavras em português como cachaça, batuque, gatinha e favela. Leia aqui uma entrevista que eles concederam ao Estadão falando mais sobre o Brasil e carreira.
Calle 13
De volta à América Latina, o Calle 13 é um trio de rap, rock com influência de gêneros como reggaeton, world music e música latina. O grupo porto-riquenho é formado pelos irmãos René Pérez Joglar, Eduardo José Cabra Martínes e Ileana Cabra Joglar. Desde a primeira música, Querido F.B.I., o Calle 13 chamou atenção da mídia e do público. A canção protesta a morte de Los Macheteros, líder de um grupo revolucionário do país que era a favor da independência, morto durante ação do FBI. No ano seguinte, em 2005, se estabeleceram musicalmente com o disco autointitulado. Mesmo não sendo tão conhecida ano mundo, a banda já vendeu mais de uma dezena de Grammy e Grammy Latino, Billboard Latin Music Awards, Los Premios MTV Latinoamérica e por aí vai.
Titica
Cantora e compositora angolana, a artista é também dançarina e ativista. Se tornou um ícone por diferentes motivos. O primeiro é porque estourou em 2011 com o kuduro quando lançou o primeiro disco intitulado Chão… Até então o ritmo era tido como um gênero marginalizado. Além disso, de acordo com ela, foi a primeira artista a se assumir transexual em Angola, aos 17 anos. No Brasil marcou presença no Rock in Rio em 2017, além de ter gravado com BaianaSystem a música Capim Guiné e com Pabllo Vittar a canção Come e Baza.
