Curadoria de informação sobre artes e espetáculos, por Carolina Braga

Conheça os artistas que influenciam os ambientes da CASACOR

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Amilcar de Castro, Hélio Oiticica, Isaura Pena, Nuno Ramos, Rivane Neuenschwander, Leonilson, Vik Muniz. Estes são apenas alguns dos representantes da fina arte brasileira que marcam presença na CASACOR 2018. Pois é, não pense que o evento montado no Casarão da Rua Sapucaí é uma mostra estritamente de decoração e arquitetura. Aliás, será possível dissociar arquitetura e arte?

Conheça os artistas que influenciam ou estão presentes em alguns dos 49 ambientes da CASACOR:

Foto: Jomar Bragança / Divulgação

Amilcar de Castro

É impossível entrar na CASACOR e não reconhecer de cara a presença de Amilcar de Castro. Duas obras dele estão na área externa. A primeira faz parte do Loung Fiat + Piscina, criado pelos arquitetos Eduardo Henrique Brandão, Júnia Bernanos e Rosângela Brandão Mesquita, da Situar Projetos. A obra compõe uma fonte. Depois da escadaria há outra. As criações de Amilcar de Castro são inconfundíveis.

Crédito: Jomar Bragança/Divulgação

 

Obra de Hélio Oiticica -Foto: Thiago Fonseca / Culturadoria

 

Hélio Oiticica

Os artistas que construíram as carreiras entre os anos de 1950 e 1960 dialogam com a produção mais contemporânea no Estar Varanda, criado pelo Casa Thereze, estúdio de Tereza do Prado, Joana Hardy e Antônio Valladares. Um dos destaques é um Metaesquema de Helio Oiticica. O quadro faz parte do grupo de pinturas definidas pelo autor como “obsessiva dissecação do espaço”. Foi um período em que Oiticica pesquisou as formas invadir com a pintura o espaço tridimensional.

 

Foto: Thiago Fonseca / Culturadoria

 

Nuno Ramos + Rivane Neuenschwander + Leonilson

Ao entrar na Sala do Colecionador, que tem projeto de Norah Fernandes, a presença artística ganha muito peso. É impossível passar batido na ostentosa obra de Nuno Ramos, da série Relevos (1991). Na mesma sala, convivem, delicados trabalhos de Rivane Neuenschwander, quadros de Vik Muniz e Leonilson e cerâmicas de Máximo Soalheiro. A cereja do bolo fica sobre a mesa de centro: uma peça criada a partir de cacos de porcelana faz parte da série The Translated Vase (2002). O trabalho da sul-coreana Yee Soo faz um paralelo com as nossas vidas. As rasteiras cotidianas vão nos transformando.

 

Crédito: Jomar Bragança / Divulgação

 

Beth Jobim

A artista plástica do Rio de Janeiro é uma das influências do Estar criado por Bernadete Correa e Manu Lolato. O espaço mistura diversos estilos. A referência é mais clara nas molduras nas paredes e na tridimensionalidade que o recurso confere aos demais objetos presentes na sala. Outra artista que também esteve presente no processo de elaboração do espaço são as linhas e as manchas Isaura Pena. Em tempo: Beth Jobim é filha de Tom Jobim e Thereza Hermanny.

 

Foto: Rodrigo Câmara / Divulgação

 

Grupo Galpão

Convivendo com as artes plásticas, tem Grupo Galpão. A Companhia Mineira é homenageada por Rodrigo Câmara no vagão histórico que fica na área externa. No caso, ele explora a memória do espetáculo Um trem chamado desejo, que celebrou toda a mineiridade da trupe. Em tempo: quem passar por lá, tirar uma foto, seguir e marcar os perfis @casa.camara @machieta e @bouquetgarni, usar a hashtag #umanoitenotrem vai concorrer a um jantar para dois promovido dentro do vagão.

 

Foto: Thiago Fonseca / Culturadoria

 

Matheus Goulart

O mais contemporâneo de todos, Matheus Goulart, é o próprio artista plástico responsável por um dos espaços da CASACOR. Mineiro, há dez anos ele mora em Nova York e trouxe um pouco da versatilidade do trabalho que tem desenvolvido. É fã de arte expressionista. O que mais chama atenção entre as criações dele são dois quadros em que ele se apropria da linguagem dos quadrinhos. Zé Carioca e o Pato Donald foram reproduzidos em uma grande tela de revistinhas da Disney.

 

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