
Com apenas 15 anos, Arthur Soares apresenta o espetáculo "52 Acasos" (Pedro Lanna/Divulgação)
Arthur Soares quer propor uma reflexão sobre o tempo com o espetáculo “52 Acasos”, que será mostrado neste sábado, com entrada franca
Neste sábado, 15, às 16 horas, o Museu da Moda de Belo Horizonte – Mumo recebe um espetáculo, digamos, um tanto quanto inusual. Com apenas 15 anos, Arthur Soares propõe, por meio do ilusionismo, uma reflexão sobre a realidade e o tempo. A montagem “52 Acasos”, vale dizer, se destaca também ao se propor a recriar a atmosfera dos frenéticos anos 1920. A direção é de Gabriella Seabra, que é pesquisadora de artes cênicas na UFMG. A entrada é gratuita.
Assim, “52 Acasos” é uma “carta de amor à arte mágica”. Nele, Arthur Soares utiliza-se de números de ilusionismo e, tal qual, de narrativas para fazer com que o espectador embarque nos nostálgicos anos 1920. Para Arthur, o espetáculo quer primeiramente resgatar os encantamentos e os mistérios que circulam o mundo. Aspectos que tendem a ser esquecidos na modernidade.
“Às vezes, é preciso voltar um pouco no tempo para ser capaz de distinguir entre o real e o falso. Através do ilusionismo, abordo a arte e, do mesmo modo, o estilo de vida do século passado. Será que a mágica se perdeu em algum lugar da década de 1920? Afinal, temos 52 acasos para descobrir”, provoca Arthur.
Sobre o artista
Arthur Soares se apaixonou pelo ilusionismo aos 8 anos de idade, quando foi exposto à uma ilusão de ótica em sua sala de aula. Assim, após essa experiência, a arte mágica se tornou uma espécie de obsessão (no ótimo sentido) para o jovem artista. Logo, e influenciado pelo trabalho de ilusionistas espanhóis, Arthur se especializou em cartomagia e em close up – mágica de perto. de forma a explorar um caráter mais intimista em suas performances.
Serviço
“52 Acasos” – Show de mágica com Arthur Soares
Sábado, dia 15, às 16 horas
Museu da Moda (Rua da Bahia, 1.149, Centro)
Gratuito
Retirada de senhas 40 minutos antes do início na portaria do auditório. Sujeito à lotação