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Agenda Cultural

Presença de Arrigo Barnabé no cinema é tema de mostra

Cena do documentário "Ostinato", sobre Arrigo Barnabé (Frame)

Cena do documentário "Ostinato", sobre Arrigo Barnabé (Frame)

Arrigo Barnabé, que faz show em BH neste mês, é o tema da mostra “Isto é Arrigo”, no Centro Cultural Unimed-BH Minas 

A programação do Centro Cultural Unimed-BH Minas traz duas atrações nas quais a arte de Arrigo Barnabé é enaltecida. Primeiramente, do dia 27 ao dia 30, as salas de cinema do espaço abrigam a mostra “Isto é Arrigo”. Assim, haverá a exibição gratuita de cinco títulos em que o artista atuou, fez a trilha sonora e o roteiro. Tal qual, haverá, ainda, uma sessão comentada com Arrigo.

No teatro, Arrigo Barnabé faz, no dia 30, às 19h, o show “Quero que Vá Tudo pro Inferno”, na programação do projeto “Uma voz, um instrumento”. Após “Caixa de Ódio”, mergulho no universo de Lupicínio Rodrigues, Arrigo Barnabé interpreta Roberto e Erasmo Carlos. Ele estará junto a Paulo Braga, no piano, e Sérgio Espíndola, no violão.

No show, Arrigo Barnabé mostra músicas como: “Como é grande o meu amor por você”, “Gatinha manhosa”, “Os seus botões”. Do mesmo modo, “Eu te darei o céu”, “Detalhes” e as irreverentes “Quero que vá tudo para o inferno” e “Sua estupidez”. O roteiro contempla, ainda, “Se você pensa”, “Vem quente que eu estou fervendo” e algumas composições ditas existencialistas. Entre elas, “Sentado à beira do caminho” e “As curvas da estrada de Santos”. 

Mostra Isto é Arrigo

Com curadoria de Samuel Marotta, a mostra Isto é Arrigo visa apresentar ao público de Belo Horizonte a obra do artista no cinema. “É provável que algumas pessoas que vão ao show de Arrigo Barnabé não conheçam (ou se sabem, não viram) sua carreira carreira marcante no cinema”, diz Samuel. “A participação de Arrigo Barnabé supera a de um músico contratado exclusivamente para compor a trilha de um filme. O toque Arrigo está na consolidação de um espírito de uma época”, afirma o curador. Serão exibidos cinco filmes “que resumem a relação dilacerante de Arrigo Barnabé com o cinema”.

Assim, são eles: “Nem tudo é verdade”, de Rogério Sganzerla; “Ostinato”, de Paula Gaitán; “Cidade Oculta”, de Chico Botelho; “Estrela Nua”, de Ícaro C. Martins e José Antônio Garcia, e “Passagem Secreta”, de Rodrigo Grota. “Filmes que contam um pouco da relação profícua de Arrigo Barnabé com o cinema e vice-versa. Dessa forma, selecionei alguns trabalhos que considero representativos da força e da potência criativa dele”, explica o curador Samuel Marotta.

Oportunidade

O curador entende que a iniciativa amplia a oportunidade de o público entrar em contato com a arte completa de Arrigo. “Sinto que para Arrigo Barnabé o cinema sempre foi – e é – uma forma de lidar com o popular. Algo que sempre buscou na música às suas maneiras e formas. Não à toa, dois filmes da mostra, ‘Estrela Nua’ e ‘Cidade Oculta’, deliberadamente flertam com o que era popular na época de seus lançamentos”.

Assim, o primeiro é uma falsa pista de filme erótico, que no início dos anos 1980, quando foi lançado, ainda atraía multidões aos cinemas baratos de São Paulo. Do mesmo modo, no segundo, Arrigo Barnabé é ator de um filme policial. Ou seja, gênero presente desde a invenção do cinema. Logo, a relação com o grande público sempre foi central para a obra do artista. “Isto – também – é Arrigo”, diz.

Conversa

Com ingressos gratuitos, além da exibição dos filmes, a mostra “Isto é Arrigo”, será realizada uma sessão em que o artista vai conversar com o público. “Tenho certeza que será uma oportunidade incrível para ouvir as inúmeras histórias dos sets de filmagem. (Tal qual) das relações com diretores consagrados, como Rogério Sganzerla, Paula Gaitán, Chico Botelho, Ícaro Martins. E, principalmente, a respeito do processo criativo de Arrigo Barnabé. Será um barato!”, vaticina Samuel Marotta.

Programação

Filmes:

Ostinato I Paula Gaitán, Brasil, 2021, 56min., cor
Nem Tudo é Verdade I Rogério Sganzerla, 1h35, Brasil, 1986
Estrela Nua I  Ícaro C. Martins e José Antônio Garcia, 1h30, Brasil, 1984
Cidade Oculta I Chico Botelho, 1h20, Brasil, 1986
Passagem Secreta I Rodrigo Grota, Brasil, 1h35, 2022

27/7 – Quinta-feira
Sala 1

18h15 – Nem Tudo é Verdade I Rogério Sganzerla, 1h35, Brasil, 1986
20h10 – Estrela Nua I  Ícaro C. Martins e José Antônio Garcia, 1h30, Brasil, 1984

28/7 – Sexta-feira
Sala 1

18h30 – Cidade Oculta I Chico Botelho, 1h20, Brasil, 1986
20h10 – Ostinato Paula Gaitán, Brasil, 2021, 56min, cor

29/7 – Sábado
Sala 1

17h – OstinatoPaula Gaitán, Brasil, 2021, 56min, corsessão comentada por Arrigo Barnabé
20h – Nem Tudo é Verdade I Rogério Sganzerla, 1h35, Brasil, 1986

Sala 2

14h10 – Passagem Secreta I Rodrigo Grota, Brasil, 1h35, 2022

30/07 – Domingo

Sala 1

18h30 – Cidade Oculta I Chico Botelho, 1h20, Brasil, 1986
20h – Estrela Nua Ícaro C. Martins e José Antônio Garcia, 1h30, Brasil, 1984

Sala 2

14h10 – Passagem Secreta I Rodrigo Grota, Brasil, 1h35, 2022

Serviço:

Arrigo Barnabé – Uma voz, um instrumento

Data: 30 de julho de 2023, domingo
Horário: 19h
Classificação: livre
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). 

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