A exposição visa resgatar personagens e histórias de intolerância ao fazer artístico da performance travesti.
Informações divulgadas por assessoria de Imprensa
O conteúdo dividido em oito salas virtuais resgata o que se sucedeu no dia 27 de novembro de 1966 em Belo Horizonte, quando foi realizado o primeiro concurso Miss Travesti em Minas Gerais. Passados exatos 55 anos, é hora de celebrar esse marco da memória LGBTI+ local. A mostra virtual tem visitação gratuita e pode ser conferida em museubajuba.org.
Ao longo de oito salas expositivas virtuais, o visitante tem acesso a um acervo de imagens e textos que apresentam o contexto da época. Para além do fato histórico, a mostra também contextualiza momentos importantes da prática da montação, como as performances na mítica Galeria Alaska e o memorável show Les Girls, ambos no Rio de Janeiro, entre outros.
Arte e repressão
O ato de travestir era visto como uma afronta pela maior parte da sociedade. As forças policiais trabalhavam para evitar que a mobilização das travestis tivesse êxito. Várias tentativas de realizar encontros foram canceladas devido ao cenário desfavorável da década de 1960. Desde junho de 2020 o Museu Bajubá existe para preservar a memória e o patrimônio histórico e cultural da população LGBTI+ brasileira. Especialmente das cidades Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte e Campos de Goytacazes.
SERVIÇO:
Museu Bajubá
Exposição: “Entre gritinhos e emoções: 55 anos de Miss Travesti Minas
Gerais em Belo Horizonte”
até 31 de março de 2022
online e gratuita
museubajuba.org
