Samba, bossa nova, pop e baladas. Esses são alguns dos estilos que a cantora e compositora brasileira Adriana Calcanhotto interpreta. Mas essa definição não é capaz de traduzir o que é a vida e obra musical de Adriana. No próximo dia 23 de agosto ela estará em BH para o lançamento de “Margem”, o 10º disco de estúdio na carreira e o 16º lançamento no total. O show será no Grande Teatro do Palácio das Artes.
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Nascida em Porto Alegre, Calcanhotto sempre teve a arte presente no sua dia a dia. O pai, Carlos Calcanhotto, é baterista de jazz e a mãe, Morgana Cunha, é bailarina e professora de música. Logo aos seis anos, Adriana ganhou o seu primeiro violão. Em seguida, aprendeu a tocar o instrumento e também a cantar.
Antes do sucesso, ela se apresentava em bares de Porto Alegre, participou de peças teatrais e festivais. Agora, 29 anos depois do lançamento do primeiro disco, “Enguiço”, Adriana Calcanhotto lança “Margem”. A gravação é um reencontro da artista com o mar. É o fechamento de uma trilogia que começou em 1998.
Pensando nesse lançamento, nós preparamos algumas curiosidades sobre Adriana Calcanhotto. Será que você adivinha o que vem por aí? Confira!
1 – Professora
Em 2017, o curso de letras da Universidade de Coimbra ganhou Calcanhotto como professora. Ela, que é embaixadora da instituição desde 2015, deu o curso “Como escrever canções” durante um semestre. Em 2020, ministrará o curso novamente.
2 – Lançou livro
O primeiro livro da cantora foi “Saga lusa”. Na obra a artista conta como foi a sua experiência em Portugal com a turnê “Maré”. Conforme o relato, foram 120 horas sem dormir com a soma de delírios. Os efeitos foram causados pela mistura de remédios para curar uma gripe forte. A narrativa foi feita justamente nesses momentos em que Adriana estava insone, delirando e com medo. “Saga lusa” tem escrita bem humorada e a própria autora ri de si mesma. Ele é lançamento da Editora Cobogó, do Brasil, e Quasi Edições, de Portugal.
3 – Cria para crianças
Se Adriana Calcanhotto encanta pelas suas músicas para “gente grande” imagine um trabalho feito para crianças? Em 2004, a cantora gravou “Adriana Partimpim”. Ele foi um projeto paralelo à sua carreira e não havia planos de fazer show ou apresentações com ele. A ideia é baseada em um sonho antigo de Adriana de gravar músicas para crianças. O nome, Partimpim, veio da sua infância. O pai a chamava assim. Dessa forma, transformou o apelido em nome artístico.
A ideia era fazer apenas um, ou dois. Mas, até agora, Partimpim já tem três CDS. Eles estão disponíveis nas plataformas de streaming.
4 – É apaixonada pelo mar
Em 1998, Adriana Calcanhotto já deixou claro que ela era alucinada com o mar. Segundo ela, essa paixão é tanto em relação ao espaço físico como pelo metafísico. O primeiro trabalho, então, recebeu o nome “Maritmo”. A palavra foi inventada por ela e “reforça que o ritmo do mar é marítimo”. Trata-se de um trocadilho feito em um ensaio para a gravação e isso acabou dando nome ao projeto.
Posteriormente, em 2008, foi lançado “Maré”. Neste álbum a artista tenta, novamente, trazer o ambiente marítimo. O que faz o mar ir e voltar é a maré, pois isso, decidiu que o projeto de falar sobre mar seria uma trilogia.
Em terceiro lugar está “Margem”, o mais novo trabalho de Calcanhotto. Ele encerra a sequência que começou há vinte anos. Neste álbum, cujo lançamento será feito em Belo Horizonte, a sequência continua e se encerra. Ele foi lançado sete anos depois do último disco: “O micróbio do samba”. Assim como os dois anteriores da trilogia, “Margem” tem canções autorais e covers.
5 – Estreia em Belo Horizonte
Assim como o disco “A mulher do pau Brasil”, “Margem” também será lançado na capital mineira. No dia 23 de agosto Adriana sobe ao palco do Palácio das Artes para apresentação do seu novo álbum. “Margem” é o encerramento da trilogia marítica. Ele acompanha “Maritmo” e “Maré”. de 1998 e 2008, respectivamente.