A Academia Brasileira de Cultura empossou 13 novos membros, como Luana Xavier, Conceição Evaristo, Alcione e Liniker
Rafael Cardoso | Agência Brasil
A Academia Brasileira de Cultura (ABC) empossou, no último dia 14, no campus da Fundação Cesgranrio, no Rio de Janeiro, 13 novos membros da instituição. Desse modo, no evento, os destaques foram as ministras Sonia Guajajara e Margareth Menezes, dos Povos Indígenas e da Cultura, respectivamente. Tal qual, a artista Liniker, a primeira mulher trans a assumir um lugar na ABC. Os outros nomes que fazem parte desse novo grupo são: Alcione, Daniela Mercury, Glória Pires, Conceição Evaristo, Viviane Mosé, Juma Xipaia, José Luiz Ribeiro, Vanessa Giácomo, Antenor Neto e Luana Xavier.
Assim, eles se juntam aos outros membros mais “antigos” da Academia Brasileira de Cultura. Por exemplo, Ana Botafogo, Zeca Pagodinho, Fátima Bernardes e Elisa Lucinda. Do mesmo modo, Christiane Torloni, Lilia Cabral, Ney Latorraca e Beth Goulart. Tanto quanto, Rosamaria Murtinho, Gabriel Chalita e o maestro Isaac Karabtchevsky A ministra da Cultura Margareth Menezes, por exemplo, ganhou assento na Cadeira 28, que tem como patrona a cantora Emilinha Borba. “Essa academia traz representatividade, cultura mais ampla e se torna um símbolo do povo brasileiro”, disse Margareth. A Cadeira de número 16 passou a ser ocupada pela ministra Sonia Guajajara e tem como patrono um integrante do mesmo povo, Paulo Paulino Guajajara, assassinado em 2019 no Maranhão.
A Academia
A Academia Brasileira de Cultura foi criada em 2021 para fortalecer o setor cultural do país. Ela é presidida pelo educador Carlos Alberto Serpa. O número total de membros é de 56. A missão da instituição é reunir personalidades de diferentes setores artísticos e promover a valorização da memória cultural brasileira.
“Estamos imensamente felizes por ter congregado personalidades tão diversas de nossa cultura. Acreditamos que nossos ideais não apenas sobreviverão, mas florescerão”, disse Carlos Alberto Serpa. “Com nossas mãos entrelaçadas e beneficiados por nossa rica experiência em diversas esferas culturais, trabalharemos incessantemente para tornar a cultura uma presença eterna na vida de nossos compatriotas. Nosso compromisso é proteger e incentivar a todos que, como nós, dedicam suas vidas à cultura em suas múltiplas formas. Unidos, nascemos com um ideal sólido e coeso”, completou o presidente da Academia Brasileira de Cultura.