Curadoria de informação sobre artes e espetáculos, por Carolina Braga

Uma quinta, dois festivais internacionais de cinema

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O ator Rômulo Braga em uma das cenas de Elon não acredita na morte. Crédito: Divulgação

Tudo bem que são em cidades diferentes, públicos distintos e até portes incomparáveis. Mas é uma pena que a Mostra Cine BH comece em Belo Horizonte exatamente no mesmo dia em que a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo na capital paulista. São dois eventos que tratam do mesmo universo, guardadas as devidas proporções.

O evento que começa nesta quinta (20/10) com a pré-estreia de Elon não acredita na morte, de Ricardo Alves Jr., é o “braço” mercado do projeto Cinema sem fronteiras. Todo ano inicia a trajetória destacando o cinema contemporâneo brasileiro com a Mostra de Cinema de Tiradentes, dedica um olhar à preservação da sétima arte, com a CineOP e termina com a discussão sobre os modos de produção e viabilização da produção nacional, característica da Cine BH.

Primeiro longa do diretor mineiro Ricardo Alves Jr. Elon não acredita na morte deu a Rômulo Braga o prêmio de melhor ator na recente edição do Festival de Brasília. Para se ter uma ideia do quanto a programação da Cine BH não anda tão distante assim da veterana Mostra Internacional de SP o filme será exibido nos dois eventos.

Por mais que o network entre os produtores seja a cereja do bolo da Cine BH por meio do seminário Brasil Cinemundi, a população tem o que comemorar. Graças à Cine BH até o dia 27 de outubro serão exibidos na cidade 57 filmes nacionais e internacionais. Espaços como Cine Humberto Mauro, Cine 104, MIS Cine Santa Tereza, Sesc Palladium e Teatro Sesiminas vão abrigar 50 sessões. Todas com entrada gratuita.

Em 2016 a Mostra Cine BH vai falar sobre o cinema da resistência. A curadoria de Francis Vogner e Pedro Butcher destaca propostas estéticas que desafiem as exigências do mercado. Um interessante paradoxo.

O cinema português, que não tem tradição mercadológica, é escolhido como homenageado. Dentro disso, serão exibidos longas do cineasta João César Monteiro (1939-2003), um dos grandes nomes do cinema de lá. Sim, diferentemente dos outros eventos do Cinema sem Fronteiras, a Cine BH é internacional.

Fazem parte da grade – gratuita, vale lembrar! – longas de 13 países, entre eles, França, EUA, Moçambique, Dinamarca, Argentina, México, Espanha, Paraguai, Bolívia, Reino Unido e Japão.

Confira a programação completa no www.cinebh.com.br

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